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Premiê palestino diz que EUA querem derrubar seu governo
O premiê palestino Ismail Haniyeh, do Hamas, disse neste domingo que os Estados Unidos estão determinados a derrubar seu governo, apesar da oferta do grupo islâmico de uma trégua duradoura com Israel.
Haniyeh, que fez a declaração antes das conversas em Damasco entre o presidente palestino Mahmoud Abbas, do Fatah, e o líder do Hamas Khaled Meshaal, reiterou que qualquer acordo com Israel não está vinculado a um reconhecimento do Estado judeu.
"Aceitamos um Estado palestino nas terras ocupadas (por Israel) em 1967, mas em troca de uma trégua duradoura e não de um reconhecimento", disse Haniyeh em discurso.
Ele descreveu a oferta como uma alternativa aos pedidos do Ocidente para que o Hamas reconheça Israel, renuncie à violência e aceite os acordos de paz provisórios existentes.
"A respeito da resistência, podemos dizer que há calma", afirmou Haniyeh. "Quanto aos acordos, podemos dizer que há respeito por eles."
Um cessar-fogo em Gaza em novembro reduziu bruscamente os ataques com foguetes lançados por militantes contra o sul de Israel, e as forças israelenses pararam uma ofensiva no território costeiro.
Chamando por um diálogo com os mediadores de paz do grupo Quarteto do Oriente Médio —Estados Unidos, União Européia, Rússia e Organização das Nações Unidas (ONU)—, Haniyeh clamou à comunidade internacional que desista do boicote de ajuda ao governo liderado pelo Hamas.
Ele disse que os EUA e outros "praticamente e efetivamente querem derrubar o governo", que chegou ao poder nas eleições do último ano.
Assessores de Abbas e Meshaal disseram em Damasco que os dois líderes esperam que o encontro alivie a crise política que levou a conflitos entre o Fatah e o Hamas em Gaza e na Cisjordânia.
As conversas entre o Hamas e o Fatah para formar um governo de coalizão foram interrompidas no último ano e Abbas convocou novas eleições, algo que o Hamas considera como equivalente a uma tentativa de golpe.
Haniyeh, que fez a declaração antes das conversas em Damasco entre o presidente palestino Mahmoud Abbas, do Fatah, e o líder do Hamas Khaled Meshaal, reiterou que qualquer acordo com Israel não está vinculado a um reconhecimento do Estado judeu.
"Aceitamos um Estado palestino nas terras ocupadas (por Israel) em 1967, mas em troca de uma trégua duradoura e não de um reconhecimento", disse Haniyeh em discurso.
Ele descreveu a oferta como uma alternativa aos pedidos do Ocidente para que o Hamas reconheça Israel, renuncie à violência e aceite os acordos de paz provisórios existentes.
"A respeito da resistência, podemos dizer que há calma", afirmou Haniyeh. "Quanto aos acordos, podemos dizer que há respeito por eles."
Um cessar-fogo em Gaza em novembro reduziu bruscamente os ataques com foguetes lançados por militantes contra o sul de Israel, e as forças israelenses pararam uma ofensiva no território costeiro.
Chamando por um diálogo com os mediadores de paz do grupo Quarteto do Oriente Médio —Estados Unidos, União Européia, Rússia e Organização das Nações Unidas (ONU)—, Haniyeh clamou à comunidade internacional que desista do boicote de ajuda ao governo liderado pelo Hamas.
Ele disse que os EUA e outros "praticamente e efetivamente querem derrubar o governo", que chegou ao poder nas eleições do último ano.
Assessores de Abbas e Meshaal disseram em Damasco que os dois líderes esperam que o encontro alivie a crise política que levou a conflitos entre o Fatah e o Hamas em Gaza e na Cisjordânia.
As conversas entre o Hamas e o Fatah para formar um governo de coalizão foram interrompidas no último ano e Abbas convocou novas eleições, algo que o Hamas considera como equivalente a uma tentativa de golpe.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/246933/visualizar/
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