Metrô: bombeiros mantêm plantão no acidente

Uma semana e dois dias depois do desmoronamento que deixou pelo menos seis mortos no canteiro de obras da Linha 4 do Metrô de São Paulo, 22 homens do Corpo de Bombeiros são mantidos de prontidão no local.

Além de acompanhar o trabalho de desmontagem e retirada da grua - estrutura metálica de 120 toneladas e 40 metros de altura que era utilizada no transporte de cargas -, iniciada hoje cedo, a equipe permanece atenta a qualquer indício de uma sétima vítima ainda estar sob os escombros.

De acordo com a assessoria de imprensa da corporação, mesmo com a chuva que caiu pela manhã, não foram interrompidos os trabalhos de remoção de terra, lama e detritos. Também continuam no local os dois cães farejadores que deram neste sábado um alarme de odor mais forte em um ponto próximo ao local de onde foi retirado um microônibus.

Os bombeiros acham que podem se tratar apenas de restos dos mortos resgatados ao longo da semana, mas não descartam a hipótese encontrar mais uma vítima. Até agora continua desaparecido o contínuo Cícero Augustino da Silva, 60 anos, e a família dele acredita na possibilidade de que também tenha sido tragado para o buraco aberto no local.

Na operação especial de desmonte da grua estão sendo utilizados três grandes guindastes. Por medida de precaução, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) bloqueou a circulação de veículos na pista local, às 23h deste sábado, no sentido Castello Branco, entre a ponte do Morumbi e a rua Sumidouro.

O acesso estará fechado até as 5h desta segunda-feira. Já a pista expressa foi interditada neste domingo às 5h e só será reaberta às 18h.