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Saúde
Segunda - 25 de Março de 2013 às 02:42
Por: Mariana Bueno

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Acabar com as gordura abdominal sem precisar de cirurgia ou qualquer tipo de intervenção. Essa é a proposta da criolipólise, uma novidade que vem conquistando um número cada vez maior de mulheres. O processo consiste no congelamento das células adiposas que morrem e são eliminadas naturalmente pelo próprio organismo. E o melhor: não tem volta.

A dermatologista Roberta Bibas, da Clínica Bibas, no Rio de Janeiro, explica que um aplicador, chamado ponteira, é encaixado na área do corpo onde está a gordura que se deseja eliminar. Essa ponteira emite ondas de ar frio que congela e cristaliza as moléculas gordurosas, fazendo com que sofram morte natural em até três meses. “Não é um procedimento de resultado imediato, a resposta só começa a aparecer depois de dois meses. Mas é definitivo, a gordura eliminada não volta mais”, afirma.

A novidade existe no Brasil há cerda de um ano e meio, quando surgiu o aparelho, que é patenteado com o nome criolipólise. Depois disso surgiram outros, mas a dermatologista alerta que os resultados não são os mesmos. “É importante procurar uma boa clínica e saber com que tipo de aparelho será feito, pois isso pode causar complicações. E durante o procedimento, que é feito por fisioterapeutas, deve haver sempre um médico presente, caso haja algum problema, como queda de pressão, que é muito frequente”, alerta.

O número de sessões depende de cada caso. Normalmente as mulheres costumam fazer uma ou duas. A indicação é apenas para os casos de gordurinhas localizadas. Quem está acima do peso deve, primeiro, perder alguns quilos. “Os resultados são melhores em quem está mais perto do peso ideal, por isso indicamos emagrecer um pouco antes de fazer o procedimento”, explica. O tempo da aplicação e o preço também variam de acordo com a área do corpo em que será feito. Quanto mais gorduras, mais ponteiras serão necessárias. Cada ponteira age por cerca de uma hora.

A área mais procurada é a barriguinha. Mas pode ser feito também nas costas, braços e flancos. Antes de fazer o procedimento é importante saber se há algum tipo de lesão na área ou alergia ao frio. E é preciso saber resistir à dor. “Os primeiros dois minutos são bem doloridos, por causa da sucção e do frio intenso. É como uma queimadura, a sensação de colocar a mão no gelo. Depois se acostuma com a sensação. Quando acaba também doi, tem que ser feita uma massagem no local. E há ainda a dor durante a recuperação, que é normal. Se for muito forte, pode até haver medicação oral”, finaliza.




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