Prefeitura de Cuiabá justifica não ter sido ouvida e tenta garantir reajuste

A procuradoria geral do município deveria interpor, ontem, quatro agravos de instrumento para justificar o aumento de vinte centavos no transporte coletivo de Cuiabá. No entanto, o tempo foi curto para juntar toda documentação necessária, segundo o procurador geral do município, José Antônio Rosa. "A prefeitura ainda não foi ouvida. A Justiça acreditou em tudo que foi apresentado. Vamos contrapor os argumentos", resume Antônio Rosa, sobre os agravos.

O recurso será a segunda investida da prefeitura para tentar convencer a Justiça da necessidade de elevar as passagens de R$ 1,85 a R$ 2,05. Pelo decreto da prefeito Wilson Santos (PSDB), a nova tarifa deveria estar em vigor desde a zero hora deste domingo, mas a Justiça entendeu que ela não deveria subir porque os servidores municipais não têm aumento desde 2005.

A Associação dos Transportes Urbanos (MTU) cita investimentos de aproximadamente R$ 17 milhões no serviço, ano passado, entres eles, a aquisição de 100 novos ônibus, para justificar o aumento.

Ontem, a imprensa foi comunicada que um protesto reuniria 15 entidades, inclusive vereadores, contra as más condições dos abrigos de ônibus, horários e outras reclamações. A manifestação estava prevista para as 15h, mas não aconteceu. Até às 15h40, nenhuma entidade ou liderança do protesto havia comparecido na praça.