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Economia
Sexta - 19 de Janeiro de 2007 às 23:59

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“Quem não conhece a área financeira é o próprio João Vieira”. A afirmação é do presidente da Agência de Fomento de Mato Grosso (MT Fomento), Éder Moraes (foto), ao rebater as declarações feitas pelo secretário municipal de Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Turismo, João Vieira, de que Moraes não conhece o programa de microcrédito produtivo orientado que é desenvolvido pela Prefeitura de Cuiabá, através do Banco do Povo de Cuiabá (Cuiabanco), em parceria com o Idep.

Segundo Vieira, o município segue à risca o que determina o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (Pnmpo), que só garante financiamento para cooperativas, agências de fomento ou Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, as chamadas Oscips, que são regidas pela Lei 9.790, de março de 99 e que o Governo Federal só atua dentro da legalidade. “É uma exigência e no caso de Cuiabá, a MT Fomento poderia, inclusive, ter participado da disputa para ser parceira da Prefeitura. A atual administração não teve interesse em criar uma agência de fomento, mas sim, desenvolver um amplo programa de incentivo à produção e não ao consumo, como disse sem conhecimento de causa o diretor da MT Fomento.”

Em resposta Moraes disse que quando o Cuiabando foi criado, durante a gestão do prefeito Roberto França (PPS), a Lei de criação determinava que a MT Fomento fosse a administradora. “Quando o prefeito Wilson Santos (PSDB) assumiu, por razões desconhecidas revogou essa Lei. Mas eu não tinha porque disputar nenhum processo de licitação”.

Como argumento para a falta de conhecimento financeiro do secretário, o presidente da MT Fomento lembrou de quando Vieira “demonstrou mau exemplo ao alugar um prédio de propriedade de sua mãe para sediar o Cuiabanco. Por mês, o valor pago para a família dele era de mais de R$ 3 mil.”





Fonte: Olhar Direto

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