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Nacional
Sexta - 19 de Janeiro de 2007 às 20:25

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O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse considerar "uma coisa totalmente corriqueira" o questionamento feito pela Argentina, contra o Brasil, na Organização Mundial do Comércio (OMC) no início deste mês. A queixa se refere a sobretaxas cobradas no Brasil, e consideradas ilegais pelos argentinos, para a importação de resinas argentinas para a produção de garrafas PET brasileiras.

Amorim disse lamentar que o Mercosul não disponha ainda de instrumentos para resolver esses questionamentos, mas insistiu que "recorrer à OMC é natural". Ele disse também que o encontro ocorrido hoje de manhã entre o presidente argentino Nestor Kirchner e o presidente Lula teve uma pauta "muito ampla" e confirmou que os dois presidentes têm o "mesmo espírito de integração".

O ministro destacou como avanços gerais na reunião de Cúpula do Mercosul no Rio a criação de um grupo de trabalho para discutir a entrada da Bolívia no bloco, as discussões em torno de reduções de assimetrias entre os países e a aprovação de 11 projetos do Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (FOCEM) - cinco para o Paraguai, três para o Uruguai, um projeto regional para febre aftosa e dois para reforços na secretaria do Mercosul e na base de dados do bloco.

Ele destacou ainda a decisão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de destinar US$ 200 milhões para a Corporação Andina de Fomento (CAF), "no contexto desses impulsos integracionistas".





Fonte: AE

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