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Nacional
Sexta - 19 de Janeiro de 2007 às 20:13

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O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, fez esta tarde um balanço entusiasmado da Cúpula do Mercosul encerrada hoje no Rio, apesar das manifestas divergências entre alguns chefes de Estado nos seus discursos. "Não há divergência no essencial, todos estão comprometidos com a integração sul-americana na base da justiça social e desenvolvimento econômico", disse Amorim, acrescentando que "a homogeneidade só existe nos cemitérios; onde há vida, há diferença".

Nos discursos da reunião de Cúpula encerrada no início da tarde, os presidentes do Uruguai, Tabaré Vázquez, e da Bolívia, Evo Morales, criticaram as assimetrias no bloco. Vázquez chegou a dizer que é preciso "justiça" para fazer valer os direitos dos países menores no bloco. "O diálogo foi produtivo e respeitoso, estamos criando a base para uma integração que tem que respeitar a pluralidade e a diversidade", disse Amorim, que informou que o presidente Lula ficou "muito satisfeito" com os resultados da reunião do Mercosul no Rio.

O ministro foi questionado por repórteres sobre uma "perda de identidade" que estaria ocorrendo no Mercosul, hoje um bloco mais político que econômico. Também neste caso, se concentrou no lado positivo. "O Mercosul não está perdendo sua identidade, mas realizando sua identidade. O comércio sempre foi visto como um instrumento para a integração, durante algum tempo pode ter predominado na visão (do bloco), mas o objetivo sempre foi a busca da integração para os povos". O ministro apressou-se em esclarecer que "não digo que o comércio não é importante e é preciso continuar avançando."





Fonte: AE

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