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A importância da secagem de grãos dentro do processo de armazenagem
Cada vez mais os consumidores estão conscientes do valor da qualidade dos
grãos. Isto porque os de melhor qualidade são bem mais remunerados e os de
qualidade comprometida são de difícil comercialização. Isto vale para o arroz,
onde é levado em conta a percentagem de grãos inteiros, a cor e a aparência.
Vale para a soja, onde a acidez do produto aumenta os custos de refino do óleo, para o milho, onde contaminações por toxinas reduzem a convertibilidade, e também para outros produtos.
Em uma Unidade Armazenadora de Grãos a etapa do processo de secagem pela qual os grãos são submetidos é de fundamental importância, pois a partir dela poderemos conseguir manter um produto de boa qualidade para a armazenagem, industrialização e o consumo final.
O processo de secagem é aplicado para reduzir o teor de umidade de produtos agrícolas a níveis que possibilitem um armazenamento seguro. O teor de umidade corresponde a relação percentual entre a massa de água presente e o peso total do produto. Por exemplo, se uma carga de 28 toneladas apresenta teor de umidade de 15%, 4,2 t da carga é água; e 23,8 t é matéria seca formada por: carboidratos, lipídios, proteínas e sais minerais.
Para as condições brasileiras, o teor de umidade ideal para a armazenagem de grãos e sementes é de 13%. Este valor foi estipulado por estabilizar a atividade aquosa do produto e assim inviabilizar, principalmente, o desenvolvimento de fungos e bactérias e evitar o surgimento de grãos ardidos e com micotoxinas.
Existem várias técnicas de secagem que podem ser aplicadas em diferentes produtos. As de aplicação prática sempre utilizam o ar como meio secante.
O ar é usado, na maior parte dos sistemas de secagem, como elemento que entrega calor aos grãos ao mesmo tempo em que extrai a umidade. Assim sendo, as diferentes técnicas diferem apenas na forma como o ar e a energia transitam pelo sistema de secagem.
Os principais sistemas de secagem contam com secadores mecânicos, onde o produto a ser secado transita, em bateladas ou de forma contínua, para que se retire sua umidade. Via de regra, o ar aquecido, a temperaturas que variam conforme o desenho do secador passa pelo produto, aquecendo-o e retirando a umidade que é capturada por suas características higroscópicas.
Porém devemos ficar atentos às altas temperaturas, pois os grãos são entidades biológicas extremamente sensíveis à ação do calor, que quando excessivo pode causar danos importantes nas características do mesmo, como por exemplo, a alteração da integridade de tecidos, da acidez, dos níveis de proteínas, do poder germinativo e até mesmo influenciar na mudança da aparência do grão.
Desta forma, cada detalhe é muito importante no processo de secagem, pois no final, o processo adotado irá afetar consideravelmente na qualidade final do grão e no armazenamento, além de evitar eventuais perdas de energia e a danificação dos equipamentos que compõem a Unidade Armazenadora.
Huberto Takayama Engenheiro da CASP Centro Oeste
Informações para a imprensa: Raquel Barroso Assessoria de Imprensa CASP Centro Oeste (65) 9981-4163
Vale para a soja, onde a acidez do produto aumenta os custos de refino do óleo, para o milho, onde contaminações por toxinas reduzem a convertibilidade, e também para outros produtos.
Em uma Unidade Armazenadora de Grãos a etapa do processo de secagem pela qual os grãos são submetidos é de fundamental importância, pois a partir dela poderemos conseguir manter um produto de boa qualidade para a armazenagem, industrialização e o consumo final.
O processo de secagem é aplicado para reduzir o teor de umidade de produtos agrícolas a níveis que possibilitem um armazenamento seguro. O teor de umidade corresponde a relação percentual entre a massa de água presente e o peso total do produto. Por exemplo, se uma carga de 28 toneladas apresenta teor de umidade de 15%, 4,2 t da carga é água; e 23,8 t é matéria seca formada por: carboidratos, lipídios, proteínas e sais minerais.
Para as condições brasileiras, o teor de umidade ideal para a armazenagem de grãos e sementes é de 13%. Este valor foi estipulado por estabilizar a atividade aquosa do produto e assim inviabilizar, principalmente, o desenvolvimento de fungos e bactérias e evitar o surgimento de grãos ardidos e com micotoxinas.
Existem várias técnicas de secagem que podem ser aplicadas em diferentes produtos. As de aplicação prática sempre utilizam o ar como meio secante.
O ar é usado, na maior parte dos sistemas de secagem, como elemento que entrega calor aos grãos ao mesmo tempo em que extrai a umidade. Assim sendo, as diferentes técnicas diferem apenas na forma como o ar e a energia transitam pelo sistema de secagem.
Os principais sistemas de secagem contam com secadores mecânicos, onde o produto a ser secado transita, em bateladas ou de forma contínua, para que se retire sua umidade. Via de regra, o ar aquecido, a temperaturas que variam conforme o desenho do secador passa pelo produto, aquecendo-o e retirando a umidade que é capturada por suas características higroscópicas.
Porém devemos ficar atentos às altas temperaturas, pois os grãos são entidades biológicas extremamente sensíveis à ação do calor, que quando excessivo pode causar danos importantes nas características do mesmo, como por exemplo, a alteração da integridade de tecidos, da acidez, dos níveis de proteínas, do poder germinativo e até mesmo influenciar na mudança da aparência do grão.
Desta forma, cada detalhe é muito importante no processo de secagem, pois no final, o processo adotado irá afetar consideravelmente na qualidade final do grão e no armazenamento, além de evitar eventuais perdas de energia e a danificação dos equipamentos que compõem a Unidade Armazenadora.
Huberto Takayama Engenheiro da CASP Centro Oeste
Informações para a imprensa: Raquel Barroso Assessoria de Imprensa CASP Centro Oeste (65) 9981-4163
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/247262/visualizar/
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