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Mercosul pode realizar campanha continental de erradicação de febre aftosa
Parte dos recursos do Fundo para o Desenvolvimento do Mercosul pode ser usada para a implementação de uma campanha continental de erradicação da febre aftosa. A informação foi dada pelo ministro da agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, que participou hoje, de uma entrevista a emissoras de rádio parceiras da Radiobrás.
"Estamos convencidos de que seria praticamente impossível ter o Brasil livre de aftosa se não tivermos a América do Sul livre de aftosa", afirmou. Segundo Guedes, já foram realizadas reuniões com ministros da agricultura do Mercosul para discutir o assunto.
Ele disse que o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, irá propor o uso de parte dos recursos do Fundo na 32ª Reunião do Conselho do Mercado Comum e Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul.
Na entrevista às emissoras de rádio, o ministro cobrou também dos pecuaristas a responsabilidade no combate à febre aftosa. Segundo ele, o poder público tem o dever de formular e supervisionar a execução das políticas sanitárias. Mas os pecuaristas também devem cumprir o seu papel.
"O nosso pecuarista tem de ter consciência que deve seguir rigorosamente as normas técnicas de vacinação e não pode, em hipótese alguma, trazer animais de outros países sem a guia de trânsito", destacou.
Guedes afirmou que "é uma ilusão imaginar que as secretarias de agricultura podem supervisionar a vacinação de cada animal dos 200 milhões do nosso rebanho". "É também uma ilusão imaginar que teremos condições de fiscalizar toda a fronteira do país", disse.
Segundo o ministro, a América do Sul é responsável por 40% das exportações mundiais da carne bovina, sendo o Brasil e a Argentina os países que mais vendem. "Mas a aftosa é um limitante. Não temos acesso a alguns mercados mundiais, como Japão e Coréia, exatamente por causa da febre aftosa", completou.
"Estamos convencidos de que seria praticamente impossível ter o Brasil livre de aftosa se não tivermos a América do Sul livre de aftosa", afirmou. Segundo Guedes, já foram realizadas reuniões com ministros da agricultura do Mercosul para discutir o assunto.
Ele disse que o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, irá propor o uso de parte dos recursos do Fundo na 32ª Reunião do Conselho do Mercado Comum e Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul.
Na entrevista às emissoras de rádio, o ministro cobrou também dos pecuaristas a responsabilidade no combate à febre aftosa. Segundo ele, o poder público tem o dever de formular e supervisionar a execução das políticas sanitárias. Mas os pecuaristas também devem cumprir o seu papel.
"O nosso pecuarista tem de ter consciência que deve seguir rigorosamente as normas técnicas de vacinação e não pode, em hipótese alguma, trazer animais de outros países sem a guia de trânsito", destacou.
Guedes afirmou que "é uma ilusão imaginar que as secretarias de agricultura podem supervisionar a vacinação de cada animal dos 200 milhões do nosso rebanho". "É também uma ilusão imaginar que teremos condições de fiscalizar toda a fronteira do país", disse.
Segundo o ministro, a América do Sul é responsável por 40% das exportações mundiais da carne bovina, sendo o Brasil e a Argentina os países que mais vendem. "Mas a aftosa é um limitante. Não temos acesso a alguns mercados mundiais, como Japão e Coréia, exatamente por causa da febre aftosa", completou.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/247546/visualizar/
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