Repórter News - reporternews.com.br
Tesouro Nacional compra R$3,4 bilhões para financiar dívida em 2007
Os vencimentos da Dívida Pública Mobiliária Interna (DPMFi) por rentabilidade, estimados para 2007, chegam a um total de R$ 412,8 bilhões, já com o cálculo dos juros. No ano passado, a previsão era de R$ 451,4 bilhões, segundo o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Paulo Valle.
Já a previsão dos vencimentos da Dívida Pública Federal Externa (DPFe) é de R$ 23,2 bilhões, o que corresponde a US$ 10,6 bilhões. Em 2006, essa previsão era R$ 30 bilhões, o correspondente a US$ 12,9 bilhões. “Apesar do aumento nominal da dívida pública, reduz-se o vencimento da dívida em curto prazo”, disse Valle.
Ao apresentar nesta quinta-feira as diretrizes do Programa Anual de Financiamento da Dívida (PAF), o secretário-adjunto informou que o Tesouro usou recurso disponível em caixa para comprar US$ 3,4 bilhões, a fim de pagar parte da dívida externa em 2007. “Além disso, temos mais US$ 1,2 bilhão de financiamento junto a organismos multilaterais já contratados. Com isso, reduz-se ainda mais a necessidade de financiamento”, explicou.
Segundo Valle, sem as recompras de títulos públicos efetuadas ao longo de 2006, a necessidade de financiamento externo seria de R$ 13,5 bilhões em 2007. Na semana passada, o Tesouro Nacional divulgou o resultado do Programa de Recompra de Títulos Públicos em 2006, quando foram recomprados no mercado secundário US$ 6,1 bilhões em títulos no valor de face, equivalentes a US$ 7,1 bilhões.
A maioria dos títulos da dívida interna com vencimento em 2007, explicou, é pré-fixada. “A maior participação de títulos pré-fixados traz uma menor volatilidade e um menor risco no cumprimento da estratégia ao longo do ano de 2007”, observou. E eles fazem com que a dívida pública interna fique mais organizada: “Hoje se pode perceber uma maturação da dívida púbica interna, que está mais organizada com os benchmarks [pontos de referência], todos pré-fixados, em cabeça de trimestre. Os vencimentos são em janeiro, abril, julho e outubro. E as LFTs vencendo no terceiro mês do trimestre”, afirmou.
Para o financiamento da dívida interna, Valle informou que o Tesouro vai emitir em 2007 os títulos pré-fixados LTN com prazos de 6, 12 e 24 meses e as NTN-F com vencimentos de 3, 5 e 10 anos. Neste ano, não haverá mais emissão de títulos NTN-C, remunerados pelo Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M). A opção do Tesouro foi pela emissão de NTN-B, títulos referenciados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O Tesouro vai fazer resgates líquidos das LFTs, títulos remunerados pela taxa Selic e vai manter o prazo médio de emissão desses títulos de 44 meses, já praticado em 2006. Também não haverá emissão de títulos NTN-D, com rendimentos ligados à variação cambial.
A estratégia de financiamento da dívida externa, acrescentou o secretário-adjunto, engloba a consolidação da curva de juros externa, o que será buscado com a manutenção dos pontos de referência (benchmarks) nos principais mercados de títulos emergentes.
Já a previsão dos vencimentos da Dívida Pública Federal Externa (DPFe) é de R$ 23,2 bilhões, o que corresponde a US$ 10,6 bilhões. Em 2006, essa previsão era R$ 30 bilhões, o correspondente a US$ 12,9 bilhões. “Apesar do aumento nominal da dívida pública, reduz-se o vencimento da dívida em curto prazo”, disse Valle.
Ao apresentar nesta quinta-feira as diretrizes do Programa Anual de Financiamento da Dívida (PAF), o secretário-adjunto informou que o Tesouro usou recurso disponível em caixa para comprar US$ 3,4 bilhões, a fim de pagar parte da dívida externa em 2007. “Além disso, temos mais US$ 1,2 bilhão de financiamento junto a organismos multilaterais já contratados. Com isso, reduz-se ainda mais a necessidade de financiamento”, explicou.
Segundo Valle, sem as recompras de títulos públicos efetuadas ao longo de 2006, a necessidade de financiamento externo seria de R$ 13,5 bilhões em 2007. Na semana passada, o Tesouro Nacional divulgou o resultado do Programa de Recompra de Títulos Públicos em 2006, quando foram recomprados no mercado secundário US$ 6,1 bilhões em títulos no valor de face, equivalentes a US$ 7,1 bilhões.
A maioria dos títulos da dívida interna com vencimento em 2007, explicou, é pré-fixada. “A maior participação de títulos pré-fixados traz uma menor volatilidade e um menor risco no cumprimento da estratégia ao longo do ano de 2007”, observou. E eles fazem com que a dívida pública interna fique mais organizada: “Hoje se pode perceber uma maturação da dívida púbica interna, que está mais organizada com os benchmarks [pontos de referência], todos pré-fixados, em cabeça de trimestre. Os vencimentos são em janeiro, abril, julho e outubro. E as LFTs vencendo no terceiro mês do trimestre”, afirmou.
Para o financiamento da dívida interna, Valle informou que o Tesouro vai emitir em 2007 os títulos pré-fixados LTN com prazos de 6, 12 e 24 meses e as NTN-F com vencimentos de 3, 5 e 10 anos. Neste ano, não haverá mais emissão de títulos NTN-C, remunerados pelo Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M). A opção do Tesouro foi pela emissão de NTN-B, títulos referenciados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O Tesouro vai fazer resgates líquidos das LFTs, títulos remunerados pela taxa Selic e vai manter o prazo médio de emissão desses títulos de 44 meses, já praticado em 2006. Também não haverá emissão de títulos NTN-D, com rendimentos ligados à variação cambial.
A estratégia de financiamento da dívida externa, acrescentou o secretário-adjunto, engloba a consolidação da curva de juros externa, o que será buscado com a manutenção dos pontos de referência (benchmarks) nos principais mercados de títulos emergentes.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/247674/visualizar/
Comentários