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Sem a intervenção do BC, moeda fecha acima de R$ 2
O dólar negociado no mercado à vista, referência para as negociações do mercado financeiro, fechou ontem em alta de 0,26%, cotado a R$ 2,012 na venda. Essa é a maior cotação de fechamento da moeda desde 25 de janeiro deste ano, quando ficou em R$ 2,031. Na semana, o dólar subiu 1,59%, maior alta semanal desde o período entre 26 e 30 de novembro do ano passado.
A maior procura pela moeda norte-americana ganhou força com o clima de aversão ao risco entre os investidores, preocupados com as indefinições da crise da dívida do Chipre e de olho na inflação doméstica. Assim, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em seu menor patamar em quase oito meses.
No mercado de câmbio, o dia foi marcado pelo baixo volume de negócios e também pela declaração do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que a autoridade monetária pode voltar a interferir no mercado em caso de "volatilidade excessiva".
Anteontem, o dólar fechou acima de R$ 2 pela primeira vez desde janeiro, o que alimentou as perspectivas de que o Banco Central voltasse a atuar no mercado ontem para conter os preços. O BC, no entanto, não interferiu.
O dólar comercial, utilizado no comércio exterior, terminou o dia estável em R$ 2,011 na venda.
Para analistas, a ausência do BC sugere que a autoridade monetária possa tolerar uma cotação mais elevada da moeda norte-americana. Essa percepção foi reforçada após o ministro Guido Mantega (Fazenda) falar no Senado que está "confortável" com o dólar e que a alta ocorre porque o "câmbio é realmente flutuante" no país.
A maior procura pela moeda norte-americana ganhou força com o clima de aversão ao risco entre os investidores, preocupados com as indefinições da crise da dívida do Chipre e de olho na inflação doméstica. Assim, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em seu menor patamar em quase oito meses.
No mercado de câmbio, o dia foi marcado pelo baixo volume de negócios e também pela declaração do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que a autoridade monetária pode voltar a interferir no mercado em caso de "volatilidade excessiva".
Anteontem, o dólar fechou acima de R$ 2 pela primeira vez desde janeiro, o que alimentou as perspectivas de que o Banco Central voltasse a atuar no mercado ontem para conter os preços. O BC, no entanto, não interferiu.
O dólar comercial, utilizado no comércio exterior, terminou o dia estável em R$ 2,011 na venda.
Para analistas, a ausência do BC sugere que a autoridade monetária possa tolerar uma cotação mais elevada da moeda norte-americana. Essa percepção foi reforçada após o ministro Guido Mantega (Fazenda) falar no Senado que está "confortável" com o dólar e que a alta ocorre porque o "câmbio é realmente flutuante" no país.
Fonte:
Da Folha On line
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/24768/visualizar/
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