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Cidades/Geral
Quinta - 18 de Janeiro de 2007 às 08:06

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O prefeito Ricardo Henry deve assinar hoje o decreto de estado de emergência no município de Cáceres, em razão do alagamento ocorrido na zona urbana na última segunda-feira. Com isso, o governador Blairo Maggi pode homologar amanhã o decreto municipal e, através disso, e com a conclusão AVADAN – Relatório de Avaliação de Danos da Defesa Civil Estadual – pleitear recursos em Brasília alocados para estado de emergência e para recuperação de obras estruturantes, como pontes, rodovias, canais e casas.

A inundação em Cáceres atingiu 16 bairros e desalojou quase duas mil pessoas, deixando outras 226 desabrigadas e afetando mais de 32 mil direta ou indiretamente. Os desabrigados continuam alojados provisoriamente em escolas do município recebendo alimentação e apoio da prefeitura.

Ontem, o vice-governador Silval Barbosa, o superintendente da Defesa Civil do Estado, major PM Abadio Cunha, e os secretários Luiz Antônio Pagot (Educação), Augustinho Moro (Saúde) e Luís Henrique Daldegan (Meio Ambiente) visitaram Cáceres e, antes de percorrer os bairros afetados, se reuniram com o prefeito no gabinete para receberem informações detalhadas sobre o ocorrido.

Henry fez diversas reivindicações à cúpula estadual reforçando a situação de emergência pela qual atravessa Cáceres. E, segundo o vice-governador, o governo vai liberar a quantidade que for necessária de medicamentos, alimentos, maquinário para a recuperação de ruas e pontes, além do que for preciso para atender a população. Segundo ele, o governador determinou a descentralização de algumas secretarias para o atendimento do município vítima da catástrofe.

Além das vítimas desabrigadas, Cáceres contabilizou seis casas que desabaram ou tiveram as estruturas abaladas, além de pontes que caíram e de ruas dos bairros alagados, que ficaram bastante danificadas.

A Comissão de Defesa Civil do município, empossada na terça-feira, está em alerta. O trabalho dos bombeiros e militares do Exército continua no socorro às famílias e na distribuição de alimentos. Até ontem, o governo estadual havia encaminhado ao município 200 cestas básicas, 130 colchões, 200 cobertores e 50 litros de hipoclorito de sódio concentrado, que serão suficientes para a produção de 500 litros de água sanitária, a serem distribuídos para as famílias procederem a desinfecção das residências.

Além do quadro de famílias desabrigadas e com perdas materiais, a preocupação das autoridades se volta também para ações de prevenção contra os riscos de uma epidemia, principalmente de leptospirose.





Fonte: Diário de Cuiabá

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