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Parasitas podem ajudar contra esclerose múltipla
Ter parasitas no intestino pode não parecer algo saudável, mas um estudo realizado por cientistas de um instituto na Argentina indica que isso pode ser benéfico no combate à esclerose múltipla.
Isso porque o mecanismo usado pelos parasitas para evitar que o sistema imunológico humano os elimine aparentemente também ajuda a controlar a doença. Na pesquisa, feita por cientistas do Instituto de Pesquisa Neurológica de Buenos Aires, foram analisados 24 pacientes com esclerose múltipla - metade deles com parasitas no intestino.
Os pacientes infectados tinham no corpo uma série de diferentes parasitas ¿ entre eles tênias e oxiúros. O grupo de pacientes sem os parasitas sofreu 56 recaídas de esclerose, enquanto o grupo com os parasitas teve apenas três no período de observação.
Além disso, quando o nível de debilitação dos pacientes foi medido, no grupo com os parasitas poucos mostraram uma piora no quadro da doença, enquanto no outro grupo a maioria piorou.
Doença auto-imune
A esclerose acontece quando existe uma degeneração de uma camada lipoproteica que recobre uma parte das células nervosas, a mielina. Aparentemente, o sistema imunológico ataca células que produzem e armazenam a mielina.
Embora não se saiba ao certo o que leva o sistema imunológico a atacar células do próprio corpo, muitos tratamentos envolvem a tentativa de mater o sistema imunológico sob controle, ainda que isso venha a provocar efeitos colaterais.
A maioria dos pacientes que sofre da doença alterna períodos de estabilidade com recaídas, em que os sintomas são mais severos.
Os cientistas acreditam que os parasitas sejam capazes de influenciar a produção de linfócitos T - celulas que ajudam a regular as reações imunológicas dentro do corpo, garantindo o sucesso delas e também podendo reduzir doenças auto-imunes como a esclerose múltipla.
A pesquisa foi divulgada na revista médica Annals of Neurology.
Isso porque o mecanismo usado pelos parasitas para evitar que o sistema imunológico humano os elimine aparentemente também ajuda a controlar a doença. Na pesquisa, feita por cientistas do Instituto de Pesquisa Neurológica de Buenos Aires, foram analisados 24 pacientes com esclerose múltipla - metade deles com parasitas no intestino.
Os pacientes infectados tinham no corpo uma série de diferentes parasitas ¿ entre eles tênias e oxiúros. O grupo de pacientes sem os parasitas sofreu 56 recaídas de esclerose, enquanto o grupo com os parasitas teve apenas três no período de observação.
Além disso, quando o nível de debilitação dos pacientes foi medido, no grupo com os parasitas poucos mostraram uma piora no quadro da doença, enquanto no outro grupo a maioria piorou.
Doença auto-imune
A esclerose acontece quando existe uma degeneração de uma camada lipoproteica que recobre uma parte das células nervosas, a mielina. Aparentemente, o sistema imunológico ataca células que produzem e armazenam a mielina.
Embora não se saiba ao certo o que leva o sistema imunológico a atacar células do próprio corpo, muitos tratamentos envolvem a tentativa de mater o sistema imunológico sob controle, ainda que isso venha a provocar efeitos colaterais.
A maioria dos pacientes que sofre da doença alterna períodos de estabilidade com recaídas, em que os sintomas são mais severos.
Os cientistas acreditam que os parasitas sejam capazes de influenciar a produção de linfócitos T - celulas que ajudam a regular as reações imunológicas dentro do corpo, garantindo o sucesso delas e também podendo reduzir doenças auto-imunes como a esclerose múltipla.
A pesquisa foi divulgada na revista médica Annals of Neurology.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/247726/visualizar/
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