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Saúde
Quinta - 18 de Janeiro de 2007 às 06:13

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Uma forma de quimioterapia revelou-se capaz de dobrar o período de tempo em que as pessoas que se submetem à cirurgia de câncer de pâncreas permanecem em remissão, ou seja, sem sinais da doença. O estudo foi publicado nesta terça-feira, no Jornal da Associação Médica Americana.

Realizada na Alemanha e na Áustria, a pesquisa envolveu 368 pacientes que tiveram parte do pâncreas removido devido ao câncer. Os 179 doentes tratados com o medicamento Gemzar, ou gemcitabina, não tiveram recorrência de câncer de pâncreas por um período médio de 13,4 meses posterior à cirurgia, contra 6,9 meses para os 175 que não tomaram o medicamento, escreveram os autores do estudo.

Os cientistas responsáveis pelo estudo, financiado pela farmacêutica Lilly, fabricante da droga, informou que o resultado indica que "o tratamento auxiliar com gemcitabina na dose e previsão usadas tem uma toxicidade mínima, não compromete a qualidade de vida e oferece uma chance boa e geralmente a melhor para a sobrevida prolongada sem a doença em pacientes".

O câncer de pâncreas é uma das formas mais mortais da doença. Apenas um em cada 10 pacientes sobrevive cinco anos após o diagnóstico. Geralmente, o tumor é inoperável porque se espalha rapidamente para outros órgãos. Em 2006, 32.300 americanos morreram de câncer no pâncreas, e 232 mil novos casos são diagnosticados anualmente em todo o mundo, tornando-o a quarta forma mais comum de câncer.




Fonte: AFP

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