Repórter News - reporternews.com.br
Produtores pedem que Governo mexicano autorize milho transgênico
Produtores mexicanos pediram hoje ao Governo que autorize o plantio de milho transgênico, para resolver a crise da "tortilla", o principal alimento dos mexicanos, cujo preço sofreu uma repentina alta.
O presidente do Conselho Nacional Agropecuário (CNA), Jaime Yesaki, que representa mais 500 produtores agrícolas, disse à Efe que a medida pode ser a solução para manter uma produção adequada do cereal, fundamental na dieta dos mexicanos.
Nas últimas semanas o preço do quilo de "tortilla", feito à base de milho branco, ficou acima dos 10 pesos (US$ 0,90). O aumento foi de cerca de 11% em 2006 e de 70% nos últimos seis anos.
"Nós queremos garantir o abastecimento de grãos para dar de comer a nossa gente com preços razoáveis", afirmou Yesaki.
O aumento do preço tem provocado protestos. O Governo aprovou a importação de 650 mil toneladas de milho para conter a alta do preço.
O México produz anualmente 22 milhões de toneladas de milho branco. Há oito anos o país proíbe o plantio de milho transgênico.
Yesaki defendeu o plantio de milho transgênico, respeitando algumas áreas de preservação do grão original.
Mas o grupo ecologista Greenpeace denunciou hoje que a alta do preço da "tortilla" é utilizado como pretexto por autoridades mexicanas para aprovar o cultivo do milho transgênico.
A americana Monsanto seria a principal empresa a se beneficiar se a Secretaria de Agricultura (Sagarpa) autorizar o fim da moratória de transgênicos, disse o Greenpeace. Um comunicado do grupo afirma que "os campos experimentais de milho geneticamente modificado no México podem prejudicar de forma irreversível o ambiente".
Além disso, os grãos modificados "aumentam o risco de contaminação transgênica de milhos convencionais, que depois vão para a mesa", acrescentou a organização.
A Comissão de Desenvolvimento Rural do Senado iniciou nesta quarta-feira uma série de encontros com representantes de produtores e industriais para discutir o problema.
O cardeal Norberto Rivera Carrera minimizou o impacto do aumento para a população. Por isso, foi criticado pela imprensa mexicana.
Dezenas de integrantes de diversas organizações camponesas se manifestaram em frente aos ministérios de Economia e Agricultura, exigindo o fim da alta dos preços.
O presidente do Conselho Nacional Agropecuário (CNA), Jaime Yesaki, que representa mais 500 produtores agrícolas, disse à Efe que a medida pode ser a solução para manter uma produção adequada do cereal, fundamental na dieta dos mexicanos.
Nas últimas semanas o preço do quilo de "tortilla", feito à base de milho branco, ficou acima dos 10 pesos (US$ 0,90). O aumento foi de cerca de 11% em 2006 e de 70% nos últimos seis anos.
"Nós queremos garantir o abastecimento de grãos para dar de comer a nossa gente com preços razoáveis", afirmou Yesaki.
O aumento do preço tem provocado protestos. O Governo aprovou a importação de 650 mil toneladas de milho para conter a alta do preço.
O México produz anualmente 22 milhões de toneladas de milho branco. Há oito anos o país proíbe o plantio de milho transgênico.
Yesaki defendeu o plantio de milho transgênico, respeitando algumas áreas de preservação do grão original.
Mas o grupo ecologista Greenpeace denunciou hoje que a alta do preço da "tortilla" é utilizado como pretexto por autoridades mexicanas para aprovar o cultivo do milho transgênico.
A americana Monsanto seria a principal empresa a se beneficiar se a Secretaria de Agricultura (Sagarpa) autorizar o fim da moratória de transgênicos, disse o Greenpeace. Um comunicado do grupo afirma que "os campos experimentais de milho geneticamente modificado no México podem prejudicar de forma irreversível o ambiente".
Além disso, os grãos modificados "aumentam o risco de contaminação transgênica de milhos convencionais, que depois vão para a mesa", acrescentou a organização.
A Comissão de Desenvolvimento Rural do Senado iniciou nesta quarta-feira uma série de encontros com representantes de produtores e industriais para discutir o problema.
O cardeal Norberto Rivera Carrera minimizou o impacto do aumento para a população. Por isso, foi criticado pela imprensa mexicana.
Dezenas de integrantes de diversas organizações camponesas se manifestaram em frente aos ministérios de Economia e Agricultura, exigindo o fim da alta dos preços.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/247763/visualizar/
Comentários