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Cidades/Geral
Quarta - 17 de Janeiro de 2007 às 16:10

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No final da tarde de ontem, o chefe do Executivo de Municipal, Nilson Leitão, esteve visitando os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) postos em funcionamento esta semana. Ele foi recebido pela diretoria do Hospital Santo Antônio (HSA), local onde estão instalados os seis leitos. Na ocasião, diretores e representante da Secretaria de Estado de Saúde explicaram sobre o funcionamento e o procedimento para internação nos leitos.

De acordo com eles, o funcionamento dos leitos vai servir para fortalecer o sistema de saúde público da região e do Estado como um todo. “O importante é conseguir desafogar a capital e descentralizar esse tipo de atendimento que antes estava facultativo à Cuiabá ou Sorriso”, ressaltou a chefe do Pólo Regional de Saúde de Sinop, Benedita Leandro.

O prefeito ressaltou, também, a importância que o funcionamento das UTI’s representa para o Município. Segundo ele, os leitos de estabilização do Pronto Atendimento (PA), que já ajudaram a salvar centenas de vidas nesses seis anos de funcionamento, vão estar mais tranqüilos e desafogados, reservados apenas, para receber pacientes de urgência e emergência levados pelo Corpo de Bombeiros.

Os seis leitos de UTI instalados no HSA vão somar com os outros 230 existentes no Estado. “Não é porque os leitos estão funcionando em Sinop que teremos vantagens ou prioridade. Aqui não será permitido interferência política. Se um paciente de outra localidade estiver na vez, teremos que aguardar”, ressaltou Leitão.

Explicando mais tecnicamente, o secretário de Saúde de Sinop, Valério Gobbato, disse que todo e qualquer internamento na Unidade vai depender da liberação da Central de Regulação, que é quem detém as informações de vagas disponíveis em todas as UTI espalhadas pelo Estado. “O que temos à nossa disposição é uma questão que deve ser tratada com seriedade e muita técnica”.

O Hospital, que na realidade é uma fundação de saúde comunitária, deverá ter um convênio aberto, ainda, no próximo mês. Enquanto isso, a diretoria aguarda uma inspeção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Por enquanto, cada paciente internado na Unidade, terá um custo para a Fundação de R$426,58 dia, que será repassado através de Autorização para Internação Hospitalar (AIH). Parcialmente ocupados, os seis leitos já contam, hoje, com três pacientes internados e recebendo a atenção necessária.





Fonte: AMM

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