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Agronegócios
Sábado - 23 de Março de 2013 às 20:42

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A Potássio do Brasil, empresa brasileira com sócios australianos e canadenses, possui uma reserva de classe mundial de minério de potássio no Amazonas que poderia suprir sozinha o consumo brasileiro por pelo menos 18 anos, considerando a demanda atual do país, grande importador do insumo para fertilizantes.

Estudos recém-concluídos, que serão anunciados nas próximas semanas, revelam jazidas totais de pelo menos 500 milhões de toneladas de minério de potássio em uma de suas áreas de exploração, afirmou à Reuters uma fonte com conhecimento direto do assunto.

O anúncio da Potássio do Brasil, que tem entre os sócios o banco de investimento Forbes & Manhattan (com sede no Canadá), será feito em meio à suspensão pela Vale do projeto de potássio Rio Colorado, na Argentina, cuja produção seria destinada a garantir a oferta da importante matéria-prima utilizada na fabricação de fertilizantes ao Brasil.

O país, uma potência agrícola, importa cerca de 90 por cento das suas necessidades de potássio e busca formas de ser menos dependente de importações.

De olho nesse mercado, a Potássio do Brasil pretende começar a produzir, entre 2017 e 2018, de 2 milhões a 4 milhões de toneladas de cloreto de potássio por ano, a partir de uma mina no município de Autazes, em plena floresta Amazônica, disse a fonte. As necessidades atuais do Brasil são de 7 milhões de toneladas ao ano.

Considerando uma estimativa conservadora de teor de cloreto de potássio na mina, de 25 por cento, a empresa teria em mãos recursos totais passíveis de produção de no mínimo 125 milhões de toneladas, disse a fonte, que pediu para não ser identificada. A empresa, entretanto, já encontrou recursos com teor de 44 por cento em alguns trechos do depósito, acrescentou.

A vida útil da mina dependerá do tamanho da produção, disse. Procurada, a empresa não comentou oficialmente a informação.





Fonte: Reuters

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