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Cidades/Geral
Quarta - 17 de Janeiro de 2007 às 14:11

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Cento e dois agentes de saúde ambiental do Centro de Controle de Zoonoses de Várzea Grande estão em campo com a missão de orientar a população sobre os riscos e formas de propagação do mosquito da dengue. Os agentes, todos uniformizados e devidamente identificados, vistoriam os quintais das residências na procura de possíveis criadouros do Aedes Aegypit, transmissor da doença.

“É preciso que a população colabore e permita a vistoria. Muitos não recebem os agentes e às vezes nem aceitam as orientações que são prestadas. Nossas equipes estão capacitadas para eliminar os criadouros, mas cada morador tem de contribuir, seja abrindo os portões das residências, prendendo os cachorros e principalmente colocando em prática aquilo que for sugerido”, observa a diretora da Vigilância Ambiental do Centro de Controle de Zoonoses de Várzea Grande (CCZ/VG), Vilma Juscineide de Souza.

Ela lembra que este período chuvoso e de alta temperatura cria um ambiente oportuno à propagação de doenças tropicais, como por exemplo, a dengue. “Todo cuidado é pouco. A boa notícia é que esta doença pode ser eliminada, basta a conscientização das pessoas”, exclama Vilma.

A diretora aponta que não basta apenas estar atento aos recipientes que podem estar dentro ou fora de casa acumulando água e com isso servindo de criatório às larvas do Aedes Aegypti. “Existem ralos com água acumulada e lixo, piscinas, caixas de concreto que abrigam o motor da piscina, baldes, latas e recipientes que são colocados embaixo das pias para conter vazamentos, pratos sob vasos e xaxins. Tudo isso que faz parte do nosso dia-a-dia contribui para proliferação da doença”, alerta.

As recomendações para evitar situações de risco como essas são as mesmas de sempre: não deixar garrafas de bocas para cima e tão pouco pneus jogados ao ar livre e a limpeza das piscinas no mínimo três vezes por semana. “Quem preferir mantê-las vazias, é preciso lavá-las e cobri-las com lonas específicas”, frisa Vilma. A vedação deve se estender também às caixas de concreto ao lado de piscinas e também aos encanamentos das pias.

Nesta época de férias e calor, Vilma lembra que muitas crianças têm se refrescado em piscinas de plástico e que este reservatório requer atenção especial. “A água tem de ser trocada no máximo a cada três dias e não basta esvaziar e enchê-la novamente. Tem de esfregar todo o plástico, inclusive as bordas, para eliminar os ovos do mosquito. A simples troca de água mantém o ovos que em poucos dias eclodem e surgem novos mosquitos”.

Outras informações podem ser obtidas no CCZ pelos telefones 3688-3186/3187. O centro funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 17h30.





Fonte: Secom-MT

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