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Zeca destaca 11 anos de erradicação da aftosa
O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Zeca D´Ávila (PFL), passa a exercer, de forma definitiva, a tesouraria do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte, em Brasília, no próximo mês, com metas que vão buscar restabelecer a credibilidade do Brasil frente à Organização Internacional de Epizotias (OIE) e a União Européia. Em março, Zeca participará da reunião ordinária da comissão sul-americana de luta contra a febre aftosa, que será realizada em Caracas, na Venezuela, nos dias 15 e 16.
Com o último foco de aftosa registrado há 11 anos em Mato Grosso, o parlamentar aponta que o Estado precisa conseguir habilitar 100% de seus municípios e rebanho junto à Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) - criada em 1924, para ajudar os países a coordenar informações sobre doenças animais e diminuir o potencial de epidemias. Hoje, cerca de 50% dos municípios e do rebanho mato-grossense estão habilitados pela OIE para a exportação.
O parlamentar aponta que uma das primeiras ações é retomar a realização dos circuitos pecuários nacionais - discussões sobre o assunto com os produtores. “Num passado recente fazia-se reuniões nos circuitos pecuários, mas estes foram se esvaziando. A última foi feita por Roberto Rodrigues (ex-ministro), a meu pedido. Todos os circuitos ainda existem, mas estão adormecidos por falta de articulação do Ministério da Agricultura”, aponta Zeca, afirmando ainda que as discussões que aconteciam nos circuitos eram “acaloradas, porém frutíferas”.
Outra questão a ser colocada em discussão, segundo o parlamentar, trata da competência dos Estados e a União frente à agropecuária, principalmente no que se refere à erradicação da aftosa. Zeca D´Ávila afirma que o Fundo Emergencial da Febre Aftosa do Estado (FEFA) tem assumido muitas das responsabilidades pertinentes ao Estado e a União.
No ano passado, segundo ele, o fundo investiu no Estado recursos próximos a R$ 3 milhões, em ações que não eram de sua competência. Como exemplo, Zeca citou o fato de que 95% dos aparelhos de fax do Indea foram comprados pelo FEFA, para garantir a comunicação com a União Européia. “Existe um tripé, que são os pecuaristas, os estados e a União, e ele precisa funcionar, cada um assumindo suas responsabilidades. Cada um tem que fazer sua parte para ter credibilidade lá fora”.
Quanto a vacinação do rebanho, Zeca destacou que é preciso lembrar que a competência é do produtor. Entretanto, frisou que o Estado tem que ser ágil para obrigar todos os produtores a vacinarem. “Nós exportamos para 178 países. Por isso, precisamos levar as coisas mais a sério. No entanto, essa preocupação não é só por causa da exportação, pois consumimos cerca de 75% da carne produzida no Brasil.
Neste ponto, Zeca D’Ávila critica também a atuação da Funai e do Incra, afirmando que os dois órgãos também precisam assumir suas funções. Segundo o parlamentar, mesmo o FEFA disponibilizando a vacina e os profissionais para vacinarem o rebanho, quando eles chegam nas aldeias encontram inúmeras dificuldades para realizarem o trabalho.
Com o último foco de aftosa registrado há 11 anos em Mato Grosso, o parlamentar aponta que o Estado precisa conseguir habilitar 100% de seus municípios e rebanho junto à Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) - criada em 1924, para ajudar os países a coordenar informações sobre doenças animais e diminuir o potencial de epidemias. Hoje, cerca de 50% dos municípios e do rebanho mato-grossense estão habilitados pela OIE para a exportação.
O parlamentar aponta que uma das primeiras ações é retomar a realização dos circuitos pecuários nacionais - discussões sobre o assunto com os produtores. “Num passado recente fazia-se reuniões nos circuitos pecuários, mas estes foram se esvaziando. A última foi feita por Roberto Rodrigues (ex-ministro), a meu pedido. Todos os circuitos ainda existem, mas estão adormecidos por falta de articulação do Ministério da Agricultura”, aponta Zeca, afirmando ainda que as discussões que aconteciam nos circuitos eram “acaloradas, porém frutíferas”.
Outra questão a ser colocada em discussão, segundo o parlamentar, trata da competência dos Estados e a União frente à agropecuária, principalmente no que se refere à erradicação da aftosa. Zeca D´Ávila afirma que o Fundo Emergencial da Febre Aftosa do Estado (FEFA) tem assumido muitas das responsabilidades pertinentes ao Estado e a União.
No ano passado, segundo ele, o fundo investiu no Estado recursos próximos a R$ 3 milhões, em ações que não eram de sua competência. Como exemplo, Zeca citou o fato de que 95% dos aparelhos de fax do Indea foram comprados pelo FEFA, para garantir a comunicação com a União Européia. “Existe um tripé, que são os pecuaristas, os estados e a União, e ele precisa funcionar, cada um assumindo suas responsabilidades. Cada um tem que fazer sua parte para ter credibilidade lá fora”.
Quanto a vacinação do rebanho, Zeca destacou que é preciso lembrar que a competência é do produtor. Entretanto, frisou que o Estado tem que ser ágil para obrigar todos os produtores a vacinarem. “Nós exportamos para 178 países. Por isso, precisamos levar as coisas mais a sério. No entanto, essa preocupação não é só por causa da exportação, pois consumimos cerca de 75% da carne produzida no Brasil.
Neste ponto, Zeca D’Ávila critica também a atuação da Funai e do Incra, afirmando que os dois órgãos também precisam assumir suas funções. Segundo o parlamentar, mesmo o FEFA disponibilizando a vacina e os profissionais para vacinarem o rebanho, quando eles chegam nas aldeias encontram inúmeras dificuldades para realizarem o trabalho.
Fonte:
AL
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/247964/visualizar/
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