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Economia
Quarta - 17 de Janeiro de 2007 às 07:39

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Depois de manter o Estado de Mato Grosso livre da febre aftosa por mais de uma década, produtores rurais, iniciativa privada e governo têm como grande meta alcançar a erradicação definitiva da doença sem a necessidade de vacinação. Para o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Homero Pereira, a situação de sanidade animal do Estado garante um status no mercado internacional. “É uma demonstração clara de que Mato Grosso não se preocupa só com a quantidade, é o maior rebanho comercial do país, 26.172 milhões de cabeças, mas também com a qualidade, principalmente no aspecto sanitário”.

Homero Pereira ressalta que os 11 anos sem a doença mostram que os produtores mato-grossenses realmente se conscientizaram – os índices de vacinação da etapa novembro de 2006 chegaram a 99,45% - e hoje podem comemorar esses números.

O trabalho desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, Instituto de Defesa Agropecuária (Indea/MT), Fundo Emergencial de Febre Aftosa (Fefa) e pelos produtores rurais nestes últimos anos foi extraordinário. Porém, o sistema de vacinação é de alto custo, principalmente para os criadores. Durante um período de dez anos, foram aplicadas 340 milhões de doses de vacina no rebanho mato-grossense, o que significou um gasto de aproximadamente 300 milhões de reais para os produtores.

Zona tampão – O presidente da Famato alerta que são necessárias algumas correções para melhorar ainda mais a imagem do Estado no mercado externo. Como a injustiça que acontece com a região norte de Mato Grosso, que é uma zona tampão e precisa ter sua política de sanidade animal reconhecida. “Pretendemos ainda neste primeiro semestre conversar com a União Européia e com a comunidade internacional, sobre a situação sanitária da região norte do Estado que é tão boa quanto à região sul. Não podemos ficar prejudicados, perdendo de 10% a 15% do valor do produto, o que é injusto para os criadores da região”.





Fonte: 24HorasNews

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