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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Quarta - 17 de Janeiro de 2007 às 07:19

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Um estudo inédito sobre hanseníase realizado pelo enfermeiro fiscal do Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso COREN/MT, Carlito Sérgio Augusto, foi publicado na revista Saúde Coletiva, edição número 11, a mais conceituada da área em nível nacional.

No formato artigo científico, o enfermeiro mostrou a dificuldade de adesão dos comunicantes (pessoas que compartilham do mesmo espaço com um doente de hanseníase) ao tratamento. Como mostrado na pesquisa, um dos principais problemas enfrentado pelo comunicante é conciliar horário de trabalho e funcionamento da Unidade Básica de Saúde, a falta de conhecimento do comunicante em relação à doença.

Com base no diagnóstico feito sobre os comunicantes, Carlito Sérgio sugeriu a valorização desse importante agente no processo do tratamento, uma vez que eles são elos da cadeia epidemiológica, os quais, se não tratado, podem constituir focos de transmissão da doença.

Carlito Sérgio apontou caminhos para solucionar os problemas detectados, dentre eles: a necessidade de tornar as informações sobre a hanseníase mais objetivas e de fácil compreensão. Também se faz necessário a realização de Educação em Saúde utilizando recursos de comunicação que possam proporcionar eficácia no entendimento.

O estudo foi realizado em Cuiabá com um grupo de 11 pessoas. “Eu escolhi este tema porque queria algo inédito em Mato Grosso e na minha profissão nunca tinha visto tratamento dos comunicantes. As pessoas não os focalizam”, explica o enfermeiro.

Carlito se formou em 2005. É funcionário concursado do COREN/MT desde agosto de 2006, mas era técnico de enfermagem há vários anos, no qual detectou a baixa taxa de tratamento dos comunicantes de hanseníase.

O artigo foi elaborado como pré-requisito para colação de grau na faculdade. A pesquisa do tema foi realizada de março a junho de 2005. O estudo objetivou conhecer o perfil sócio-econômico das pessoas que convivem com portadores de hanseníase (os chamados comunicantes), rastrear o domicílio deles, detectar a percepção que têm quanto à doença e acompanhar o tratamento ou estudar os motivos da ausência deles.




Fonte: Studio Press

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