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Internacional
Quarta - 17 de Janeiro de 2007 às 05:34

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O presidente de Cuba, Fidel Castro, e seus assessores decidiram que ele deveria se submeter à operação que depois causou as complicações que levaram a sua situação a um estado grave, informa hoje o jornal espanhol "El País".

Castro descartou uma ileostomia (abertura de um ânus artificial no abdômen). Ele não queria passar pelo incômodo de carregar uma bolsa para evacuar, segundo fontes médicas do hospital Gregorio Marañón, de Madri, citadas pelo jornal.

O líder cubano sofreu em 2006 hemorragias intestinais e uma grave infecção (peritonite) devido à inflamação do intestino grosso, uma diverticulite.

Nos casos mais graves da doença, o normal é extirpar a parte do cólon afetada. A desvantagem é que o doente tem que usar uma bolsa de plástico pendurada no abdômen para recolher os sedimentos.

O próprio governante preferiu que, após a extirpação de parte do intestino grosso, o cirurgião unisse a parte superior do órgão com o reto. Mas a operação liberou mais tarde o fluxo gástrico com sedimentos, causando uma nova infecção por peritonite, sempre segundo "El País".




Fonte: Agência EFE

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