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El Salvador comemora 15 anos do fim da guerra civil
O Governo salvadorenho e o FMLN comemoraram nesta terça-feira os 15 anos da assinatura dos acordos que encerraram a guerra civil, num ato com a presença dos presidentes do México e dos países da América Central, além de funcionários da ONU.
O presidente Elías Antonio Saca disse que desde o fim do conflito El Salvador está "totalmente transformado", mas com novos desafios.
Entre eles, mencionou um pacto nacional para conseguir a "paz social" como base do desenvolvimento.
Os acordos foram assinados em 16 de janeiro de 1992, no Castelo de Chapultepec, na cidade do México. A paz foi fruto de quase três anos de negociações, com mediação da ONU. O México ofereceu seu território para a maior parte das reuniões.
No entanto, desde 1984 a Igreja Católica, tendo à frente o arcebispo Arturo Rivera Damas, tinha aberto as portas para o diálogo entre o Governo e a Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN), hoje a segunda força política do país.
A guerra civil deixou 75 mil mortos, 8 mil desaparecidos e 12 mil deficientes.
Saca ressaltou o seu "justo reconhecimento" à Igreja Católica que "desempenhou um papel transcendental de mediação" e que hoje "mantém uma posição de saudável crítica e reflexão" sobre a realidade nacional. Além disso, destacou o papel da ONU.
No entanto, o FMLN hoje insistiu na necessidade de a ONU realizar "uma auditoria política" sobre o cumprimento dos acordos. A Frente não teve direito à palavra durante o ato.
Saca agradeceu pelo apoio da comunidade internacional ao processo de paz, principalmente da Espanha, México, Colômbia, Venezuela e Estados Unidos.
O presidente do México, Felipe Calderón, após elogiar os avanços em El Salvador, disse que seu país tem um compromisso de "incentivar a construção de uma agenda" que estreite suas relações com a América Central, o Caribe e a América do Sul.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, enviou um vídeo com uma mensagem. Ele destacou que o processo de paz salvadorenho é um exemplo para outros países.
Os presidentes da Nicarágua, Daniel Ortega; de Honduras, Manuel Zelaya; e da Guatemala, Óscar Berger, assistiram à cerimônia.
Tambpem compareceram representantes do Panamá, Costa Rica, Belize e República Dominicana. Eles assinaram uma declaração de apoio à paz em El Salvador.
O ex-secretário da ONU Javier Pérez de Cuéllar, que chefiava a entidade na época das negociações, foi condecorado. No seu discurso, ele pediu ao mundo tolerância com os adversários para buscar a paz.
A cerimônia começou com um minuto de silêncio pelos mortos na guerra. Houve uma homenagem póstuma ao líder histórico do FMLN, Schafik Handal, que morreu de infarto há um ano, e a Abelardo Torres, membro da comissão negociadora dos acordos por parte do Governo.
O ato foi organizado pelo partido governista, a Aliança Republicana Nacionalista (Arena, de direita), cuja atuação no processo de paz recebeu elogios de Saca. Já o FMLN comemorou o aniversário na Praça Cívica da capital.
Organizações sociais integradas na Unidade em Resistência pela Justiça Social fizeram uma manifestação reivindicando "uma distribuição mais equitativa da riqueza". Órgãos de direitos humanos exigiram o fim da impunidade no país.
O presidente Elías Antonio Saca disse que desde o fim do conflito El Salvador está "totalmente transformado", mas com novos desafios.
Entre eles, mencionou um pacto nacional para conseguir a "paz social" como base do desenvolvimento.
Os acordos foram assinados em 16 de janeiro de 1992, no Castelo de Chapultepec, na cidade do México. A paz foi fruto de quase três anos de negociações, com mediação da ONU. O México ofereceu seu território para a maior parte das reuniões.
No entanto, desde 1984 a Igreja Católica, tendo à frente o arcebispo Arturo Rivera Damas, tinha aberto as portas para o diálogo entre o Governo e a Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN), hoje a segunda força política do país.
A guerra civil deixou 75 mil mortos, 8 mil desaparecidos e 12 mil deficientes.
Saca ressaltou o seu "justo reconhecimento" à Igreja Católica que "desempenhou um papel transcendental de mediação" e que hoje "mantém uma posição de saudável crítica e reflexão" sobre a realidade nacional. Além disso, destacou o papel da ONU.
No entanto, o FMLN hoje insistiu na necessidade de a ONU realizar "uma auditoria política" sobre o cumprimento dos acordos. A Frente não teve direito à palavra durante o ato.
Saca agradeceu pelo apoio da comunidade internacional ao processo de paz, principalmente da Espanha, México, Colômbia, Venezuela e Estados Unidos.
O presidente do México, Felipe Calderón, após elogiar os avanços em El Salvador, disse que seu país tem um compromisso de "incentivar a construção de uma agenda" que estreite suas relações com a América Central, o Caribe e a América do Sul.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, enviou um vídeo com uma mensagem. Ele destacou que o processo de paz salvadorenho é um exemplo para outros países.
Os presidentes da Nicarágua, Daniel Ortega; de Honduras, Manuel Zelaya; e da Guatemala, Óscar Berger, assistiram à cerimônia.
Tambpem compareceram representantes do Panamá, Costa Rica, Belize e República Dominicana. Eles assinaram uma declaração de apoio à paz em El Salvador.
O ex-secretário da ONU Javier Pérez de Cuéllar, que chefiava a entidade na época das negociações, foi condecorado. No seu discurso, ele pediu ao mundo tolerância com os adversários para buscar a paz.
A cerimônia começou com um minuto de silêncio pelos mortos na guerra. Houve uma homenagem póstuma ao líder histórico do FMLN, Schafik Handal, que morreu de infarto há um ano, e a Abelardo Torres, membro da comissão negociadora dos acordos por parte do Governo.
O ato foi organizado pelo partido governista, a Aliança Republicana Nacionalista (Arena, de direita), cuja atuação no processo de paz recebeu elogios de Saca. Já o FMLN comemorou o aniversário na Praça Cívica da capital.
Organizações sociais integradas na Unidade em Resistência pela Justiça Social fizeram uma manifestação reivindicando "uma distribuição mais equitativa da riqueza". Órgãos de direitos humanos exigiram o fim da impunidade no país.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/248048/visualizar/
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