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Calor provoca protestos no Aberto do Austrália
Um calor escaldante, com temperaturas que chegaram a superar os 40 graus Celsius, por pouco não vitimou Maria Sharapova, nascida em Nyagan, na gélida Sibéria. A tenista russa ganhou o jogo diante da francesa Camile Pin por 6/3, 4/6 e 7/6 (9/7), com duração de três horas e que começou justamente no pior horário, às 11 horas da manhã de Melbourne.
A situação esteve grave e levou os organizadores a cancelar as partidas de todas as outras quadras em que os encontros ainda não haviam começado. Só que a recomendação de estabelecer suspensão com mais de 35 graus centígrados não paralisou a partida da quadra central, a Rod Laver Arena, para atender uma regra que recebeu protestos: a de não interromper pelo calor jogos que estejam em andamento.
"É desumano jogar nestas condições", reclamou Maria Sharapova, que sem conseguir concentrar-se cometeu 24 erros não forçados. "Nosso organismo não foi feito para suportar um calor desses." A indecisão dos organizadores de não assumirem outra postura causou protestos como o do ex-tenista e atualmente comentarista Mats Wilander.
O sueco, que chegou a liderar o ranking da ATP, foi duro nas críticas e acha que os dirigentes devem ser responsabilizados por qualquer problema ou conseqüência de se exigir jogos numa temperatura que em certo momento bateu os 46,6 graus na quadra.
Uma das vítimas foi o sérvio Janko Tipasarevic, que ganhou os dois primeiros sets do argentino David Nalbandian, mas não suportou o calor e desistiu no quinto set, para depois da partida confessar: "Certa hora senti meu coração batendo forte e de repente praticamente parou. Tive a impressão de que iria vomitar. Estava exausto e achei mais seguro e saudável parar."
Sharapova disse que jamais pensou em desistir. Mas a regra prevê para jogos do feminino e do juvenil uma parada de dez minutos entre o segundo e o terceiro sets. Mesmo assim, a tenista teve de recorrer a bolsas de gelo no pescoço, durante os intervalos, para tentar baixar a temperatura do corpo. Curiosamente, a Rod Laver Arena tem um teto retrátil, que, no entanto, nessas situações fica praticamente em movimento, apenas dando sombra ao fundo da quadra, mantendo a luz solar na área de jogo.
Ao término da partida de Sharapova, a rodada só seguiu com o teto fechado na Rod Laver Arena e na Vodafone Arena. Sem partidas nas outras quadras, o Melbourne Park se transformou numa verdadeira praia, com a torcida desfilando quase sem roupa e consumindo três vezes mais cerveja do que o normal.
A situação esteve grave e levou os organizadores a cancelar as partidas de todas as outras quadras em que os encontros ainda não haviam começado. Só que a recomendação de estabelecer suspensão com mais de 35 graus centígrados não paralisou a partida da quadra central, a Rod Laver Arena, para atender uma regra que recebeu protestos: a de não interromper pelo calor jogos que estejam em andamento.
"É desumano jogar nestas condições", reclamou Maria Sharapova, que sem conseguir concentrar-se cometeu 24 erros não forçados. "Nosso organismo não foi feito para suportar um calor desses." A indecisão dos organizadores de não assumirem outra postura causou protestos como o do ex-tenista e atualmente comentarista Mats Wilander.
O sueco, que chegou a liderar o ranking da ATP, foi duro nas críticas e acha que os dirigentes devem ser responsabilizados por qualquer problema ou conseqüência de se exigir jogos numa temperatura que em certo momento bateu os 46,6 graus na quadra.
Uma das vítimas foi o sérvio Janko Tipasarevic, que ganhou os dois primeiros sets do argentino David Nalbandian, mas não suportou o calor e desistiu no quinto set, para depois da partida confessar: "Certa hora senti meu coração batendo forte e de repente praticamente parou. Tive a impressão de que iria vomitar. Estava exausto e achei mais seguro e saudável parar."
Sharapova disse que jamais pensou em desistir. Mas a regra prevê para jogos do feminino e do juvenil uma parada de dez minutos entre o segundo e o terceiro sets. Mesmo assim, a tenista teve de recorrer a bolsas de gelo no pescoço, durante os intervalos, para tentar baixar a temperatura do corpo. Curiosamente, a Rod Laver Arena tem um teto retrátil, que, no entanto, nessas situações fica praticamente em movimento, apenas dando sombra ao fundo da quadra, mantendo a luz solar na área de jogo.
Ao término da partida de Sharapova, a rodada só seguiu com o teto fechado na Rod Laver Arena e na Vodafone Arena. Sem partidas nas outras quadras, o Melbourne Park se transformou numa verdadeira praia, com a torcida desfilando quase sem roupa e consumindo três vezes mais cerveja do que o normal.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/248075/visualizar/
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