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Hospitais do interior enfrentam adversidades para se manter abertos
Parcerias público-privadas, redução do ICMS dos medicamentos intra-hospitalares e maior repasse do Sistema Único de Saúde (SUS) são algumas das alternativas apontadas pelo presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Mato Grosso (Sindessmat), José Ricardo de Mello, para os hospitais do interior que lutam pela sobrevivência.
Em entrevistas concedidas ontem e hoje, a jornais e TVs, José Ricardo afirmou que os problemas são vários, mas o principal é a falta de recursos. “É impossível pagar contas de água, luz, telefone, roupa lavada, funcionários, médicos, corpo de enfermagem, investir em equipamentos, novos enxovais etc., apenas com o repasse do SUS”, afirma. “É preciso investir em qualidade dos serviços para atender também aos convênios médicos, mas não há gestão sem dinheiro em caixa”, ressalta.
O presidente do Sindessmat enfatiza que a crise não se dá apenas em Mato Grosso, é nacional. A diferença, segundo ele, é que em estados como São Paulo, por exemplo, as cidades do interior são próximas umas das outras. “Nosso estado tem dimensões continentais e há cidades com um único hospital. Se esse hospital fecha, a população tem que buscar atendimento médico a centenas de quilômetros. Se não houver um debate mais amplo, uma política de preservação dos hospitais e um aumento dos valores pagos pelas AIHs (Autorização de Internação Hospitalar) muitos hospitais vão fechar as portas, o que significa prejuízo para o governo, que vai ter de construir hospitais regionais para absorver a demanda”. Ele conta que Cuiabá já passou por uma situação semelhante quando nove hospitais foram fechados há alguns anos. “Só que a cidade absorveu a população porque havia oferta de leitos. “No interior, se um hospital fecha não há opção”
A busca por mais recursos federais para Mato Grosso será discutida em reunião com as Secretarias de Saúde do estado e do município.
Em entrevistas concedidas ontem e hoje, a jornais e TVs, José Ricardo afirmou que os problemas são vários, mas o principal é a falta de recursos. “É impossível pagar contas de água, luz, telefone, roupa lavada, funcionários, médicos, corpo de enfermagem, investir em equipamentos, novos enxovais etc., apenas com o repasse do SUS”, afirma. “É preciso investir em qualidade dos serviços para atender também aos convênios médicos, mas não há gestão sem dinheiro em caixa”, ressalta.
O presidente do Sindessmat enfatiza que a crise não se dá apenas em Mato Grosso, é nacional. A diferença, segundo ele, é que em estados como São Paulo, por exemplo, as cidades do interior são próximas umas das outras. “Nosso estado tem dimensões continentais e há cidades com um único hospital. Se esse hospital fecha, a população tem que buscar atendimento médico a centenas de quilômetros. Se não houver um debate mais amplo, uma política de preservação dos hospitais e um aumento dos valores pagos pelas AIHs (Autorização de Internação Hospitalar) muitos hospitais vão fechar as portas, o que significa prejuízo para o governo, que vai ter de construir hospitais regionais para absorver a demanda”. Ele conta que Cuiabá já passou por uma situação semelhante quando nove hospitais foram fechados há alguns anos. “Só que a cidade absorveu a população porque havia oferta de leitos. “No interior, se um hospital fecha não há opção”
A busca por mais recursos federais para Mato Grosso será discutida em reunião com as Secretarias de Saúde do estado e do município.
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Só Notícias
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