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Médicos planejam 1º transplante de útero nos EUA
Um grupo de médicos em Nova York planeja o que seria o primeiro transplante de útero nos Estados Unidos, uma técnica que beneficiaria mulheres estéreis por doença ou acidente que queiram ter seus próprios filhos.
Em declarações publicadas hoje em meios de imprensa locais, o doutor Giuseppe del Priore, que lidera a equipe no New York Downtown Hospital, explica que "o desejo de ter um filho tem uma força tremenda para muitas mulheres... Achamos que podemos ajudar muitas mulheres a alcançar esse desejo tão básico".
O conselho ético do hospital já deu o sinal verde para o procedimento, embora o centro adverte que ainda passará algum tempo até que comece a praticar a técnica. A equipe de Del Priore acaba de terminar uma série de testes feitos nos últimos seis meses e que determinaram que é possível utilizar úteros de mulheres mortas, como acontece em outros tipos de transplante.
Além disso, uma vez que a mulher tivesse concebido e dado à luz, o útero seria retirado e implantado para evitar que tivesse que tomar remédios anti-rejeição por toda sua vida. Até agora só se conhece uma tentativa de transplantar um útero, na Arábia Saudita em 2002. Os médicos indicaram que tinha sido implantado o órgão de uma mulher de 46 anos em uma de 26, que havia perdido o órgão por causa de uma hemorragia após o nascimento de seu primeiro filho.
Naquele caso, os especialistas tiveram que extrair o útero implantado após 99 dias por problemas de coágulos, embora qualificaram o experimento como um sucesso. Os médicos nova-iorquinos já efetuaram transplantes em ratas, porcas, coelhas e em uma macaca.
Entre outras coisas, chegaram à conclusão que podem evitar os problemas do caso saudita implantando artérias mais grossas junto ao útero. "Acho que estamos preparados", explicou Del Priore. "Sempre há mais coisas que podem ser feitas, mas sabendo o que outros colegas neste campo fizeram e o que nós fizemos, achamos que o transplante pode ser realizado perfeitamente".
Em declarações publicadas hoje em meios de imprensa locais, o doutor Giuseppe del Priore, que lidera a equipe no New York Downtown Hospital, explica que "o desejo de ter um filho tem uma força tremenda para muitas mulheres... Achamos que podemos ajudar muitas mulheres a alcançar esse desejo tão básico".
O conselho ético do hospital já deu o sinal verde para o procedimento, embora o centro adverte que ainda passará algum tempo até que comece a praticar a técnica. A equipe de Del Priore acaba de terminar uma série de testes feitos nos últimos seis meses e que determinaram que é possível utilizar úteros de mulheres mortas, como acontece em outros tipos de transplante.
Além disso, uma vez que a mulher tivesse concebido e dado à luz, o útero seria retirado e implantado para evitar que tivesse que tomar remédios anti-rejeição por toda sua vida. Até agora só se conhece uma tentativa de transplantar um útero, na Arábia Saudita em 2002. Os médicos indicaram que tinha sido implantado o órgão de uma mulher de 46 anos em uma de 26, que havia perdido o órgão por causa de uma hemorragia após o nascimento de seu primeiro filho.
Naquele caso, os especialistas tiveram que extrair o útero implantado após 99 dias por problemas de coágulos, embora qualificaram o experimento como um sucesso. Os médicos nova-iorquinos já efetuaram transplantes em ratas, porcas, coelhas e em uma macaca.
Entre outras coisas, chegaram à conclusão que podem evitar os problemas do caso saudita implantando artérias mais grossas junto ao útero. "Acho que estamos preparados", explicou Del Priore. "Sempre há mais coisas que podem ser feitas, mas sabendo o que outros colegas neste campo fizeram e o que nós fizemos, achamos que o transplante pode ser realizado perfeitamente".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/248161/visualizar/
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