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Governo de MS suspende programação de emissoras de TV e rádio do Estado
O governo de Mato Grosso do Sul suspendeu a programação da TV e rádio FM educativas do Estado, deslocou 18 jornalistas das emissoras para a assessoria do governador André Puccinelli (PMDB) e deu férias coletivas aos demais funcionários.
Os equipamentos de transmissão de 32 municípios estão sendo desativados e levados a Campo Grande. A TV passou apenas a retransmitir a programação da TV Cultura de São Paulo, enquanto a rádio, também mantida no ar, toca músicas.
Com a posse do novo governo, 47 funcionários contratados foram demitidos. A maioria dos 162 concursados está em férias coletivas, informou o governo.
Além dos 18 jornalistas deslocados para a subsecretaria de Comunicação, técnicos trabalham em regime de plantão para manter a TV no ar.
Puccinelli instalou, na semana passada, uma auditoria nas emissoras. As duas recebiam R$ 7 milhões por ano, valor considerado alto pelo atual governo.
O Estado estima arrecadar R$ 5,419 bilhões em 2007, mas diz estar em crise devido ao pagamento de parcelas da dívida com a União, que consume 15% da receita.
Os auditores devem terminar o trabalho em 30 dias. Só depois disso, o governo decidirá sobre a volta da programação regional.
Segundo o governo, as emissoras têm uma dívida de R$ 1,5 milhão, cujo maior credor é a Embratel. Inicialmente, o governador havia sido informado sobre uma dívida de R$ 800 mil.
Na auditoria, o governo apura desvio de material, má gestão e se parcerias, pelas quais foi cedido espaço na TV, deram prejuízo à emissora e lucro com patrocínio aos donos dos programas exibidos.
As emissoras são administradas pelo secretário estadual de Governo, Osmar Jerônimo, assessor mais próximo a Puccinelli.
Outro lado
"Não tem o que achar de errado [na auditoria]. Quanto a isso, estou tranqüilo. São todos contratos pequenos. Nunca houve irregularidade. Só me preocupa o que será feito da programação regional", afirmou Bosco Martins, ex-diretor-presidente da Fertel (fundação responsável pela TV e a rádio).
Ele disse que deixou o cargo, no fim do governo anterior, com programação preparada para até o dia 20 deste mês.
Martins afirma que a TV tinha 44 horas semanais de programação regional, feita em parceira com universidades, incluindo um telejornal ao meio-dia.
Ainda conforme Martins, a contratação de funcionários obedecia a critérios técnicos e não havia pagamento de salários elevados.
Os equipamentos de transmissão de 32 municípios estão sendo desativados e levados a Campo Grande. A TV passou apenas a retransmitir a programação da TV Cultura de São Paulo, enquanto a rádio, também mantida no ar, toca músicas.
Com a posse do novo governo, 47 funcionários contratados foram demitidos. A maioria dos 162 concursados está em férias coletivas, informou o governo.
Além dos 18 jornalistas deslocados para a subsecretaria de Comunicação, técnicos trabalham em regime de plantão para manter a TV no ar.
Puccinelli instalou, na semana passada, uma auditoria nas emissoras. As duas recebiam R$ 7 milhões por ano, valor considerado alto pelo atual governo.
O Estado estima arrecadar R$ 5,419 bilhões em 2007, mas diz estar em crise devido ao pagamento de parcelas da dívida com a União, que consume 15% da receita.
Os auditores devem terminar o trabalho em 30 dias. Só depois disso, o governo decidirá sobre a volta da programação regional.
Segundo o governo, as emissoras têm uma dívida de R$ 1,5 milhão, cujo maior credor é a Embratel. Inicialmente, o governador havia sido informado sobre uma dívida de R$ 800 mil.
Na auditoria, o governo apura desvio de material, má gestão e se parcerias, pelas quais foi cedido espaço na TV, deram prejuízo à emissora e lucro com patrocínio aos donos dos programas exibidos.
As emissoras são administradas pelo secretário estadual de Governo, Osmar Jerônimo, assessor mais próximo a Puccinelli.
Outro lado
"Não tem o que achar de errado [na auditoria]. Quanto a isso, estou tranqüilo. São todos contratos pequenos. Nunca houve irregularidade. Só me preocupa o que será feito da programação regional", afirmou Bosco Martins, ex-diretor-presidente da Fertel (fundação responsável pela TV e a rádio).
Ele disse que deixou o cargo, no fim do governo anterior, com programação preparada para até o dia 20 deste mês.
Martins afirma que a TV tinha 44 horas semanais de programação regional, feita em parceira com universidades, incluindo um telejornal ao meio-dia.
Ainda conforme Martins, a contratação de funcionários obedecia a critérios técnicos e não havia pagamento de salários elevados.
Fonte:
Agência Folha
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/248268/visualizar/
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