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AFTOSA: Meta é a erradicação
Após 11 anos sem registrar aftosa e atingir patamares próximos a 100% na cobertura de vacinações nos últimos anos, Mato Grosso corre agora atrás de sua meta de alcançar a erradicação definitiva da doença nos próximos cinco anos.
O superintendente federal da Agricultura, Paulo Bilego, acredita que, pelo trabalho que está sendo realizado em Mato Grosso, o Estado poderá atingir a sua erradicação antes mesmo de 2012, prazo estabelecido pela Comissão Sul-Americana de Luta contra a Aftosa para que a doença seja erradicada no continente.
Na avaliação do coordenador de Pecuária da Famato, Luís Carlos Meister, Mato grosso “caminha firme para o processo de erradicação, mas isso não depende só de nós, mas de outros Estados e também da Bolívia, no sentido de se conscientizarem e fazerem um trabalho de alto nível para combater e controlar efetivamente a aftosa no rebanho”.
O gerente executivo do Fundo Emergencial de combate à Febre Aftosa (Fefa), Antônio Carlos de Carvalho, também se diz confiante quanto à conquista da meta de erradicação. “Os produtores fizeram a lição de casa e continuarão trabalhando para que Mato Grosso mantenha não só o status de área livre de febre aftosa com vacinação, como conquiste a erradicação nesta área”.
Atualmente, Santa Catarina é o único Estado brasileiro livre da aftosa sem vacinação.
No ano passado, governo e produtores investiram R$ 35 milhões para controlar a febre aftosa em Mato Grosso. Segundo Antônio Carlos, a erradicação trará ganhos para os produtores, uma vez que hoje o pecuarista gasta cerca de R$ 50 milhões por ano só com vacina.
NOVOS MERCADOS -- Para o presidente da Associação dos Criadores do Estado (Acrimat), Jorge Pires, o maior ganho para os pecuaristas será a abertura de novos mercados para a carne in natura mato-grossense -- sobretudo Estados Unidos e Europa -- já que, atualmente, apenas 49% do rebanho bovino do Estado está credenciado a vender carne para o bloco europeu. “Com a erradicação, vamos trabalhar com perspectivas de atingir todos os mercados”, diz ele.
De acordo com Pires, a erradicação é importante também porque agregará mais renda para o produtor, ao mesmo tempo em que o Estado ampliará as suas exportações.
Na opinião do presidente da Acrimat, mais que garantir o controle da aftosa em todo o rebanho, Mato Grosso quer credenciar todos os municípios para exportar carne. “Vamos procurar mostrar que Mato Grosso está fazendo sua parte, está cumprindo com sua obrigação. Nós queremos participar de outros mercados para vender nossos produtos para qualquer país do mundo”, afirma.
Mato Grosso é considerado área livre da aftosa com vacinação desde 2000, mas, atualmente, 51% dos municípios mato-grossenses não estão habilitados a exportar carne in natura para a União Européia (EU) devido à “zona tampão” estabelecida pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), que excluiu um rebanho de cerca de 14 milhões de cabeças do processo de exportação.
De acordo com o Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias de Mato Grosso, 90% da produção dos municípios habilitados a exportar são destinados ao mercado doméstico e às vendas externas, com destaque para Europa, Ásia, África e Oriente Médio.
O superintendente federal da Agricultura, Paulo Bilego, acredita que, pelo trabalho que está sendo realizado em Mato Grosso, o Estado poderá atingir a sua erradicação antes mesmo de 2012, prazo estabelecido pela Comissão Sul-Americana de Luta contra a Aftosa para que a doença seja erradicada no continente.
Na avaliação do coordenador de Pecuária da Famato, Luís Carlos Meister, Mato grosso “caminha firme para o processo de erradicação, mas isso não depende só de nós, mas de outros Estados e também da Bolívia, no sentido de se conscientizarem e fazerem um trabalho de alto nível para combater e controlar efetivamente a aftosa no rebanho”.
O gerente executivo do Fundo Emergencial de combate à Febre Aftosa (Fefa), Antônio Carlos de Carvalho, também se diz confiante quanto à conquista da meta de erradicação. “Os produtores fizeram a lição de casa e continuarão trabalhando para que Mato Grosso mantenha não só o status de área livre de febre aftosa com vacinação, como conquiste a erradicação nesta área”.
Atualmente, Santa Catarina é o único Estado brasileiro livre da aftosa sem vacinação.
No ano passado, governo e produtores investiram R$ 35 milhões para controlar a febre aftosa em Mato Grosso. Segundo Antônio Carlos, a erradicação trará ganhos para os produtores, uma vez que hoje o pecuarista gasta cerca de R$ 50 milhões por ano só com vacina.
NOVOS MERCADOS -- Para o presidente da Associação dos Criadores do Estado (Acrimat), Jorge Pires, o maior ganho para os pecuaristas será a abertura de novos mercados para a carne in natura mato-grossense -- sobretudo Estados Unidos e Europa -- já que, atualmente, apenas 49% do rebanho bovino do Estado está credenciado a vender carne para o bloco europeu. “Com a erradicação, vamos trabalhar com perspectivas de atingir todos os mercados”, diz ele.
De acordo com Pires, a erradicação é importante também porque agregará mais renda para o produtor, ao mesmo tempo em que o Estado ampliará as suas exportações.
Na opinião do presidente da Acrimat, mais que garantir o controle da aftosa em todo o rebanho, Mato Grosso quer credenciar todos os municípios para exportar carne. “Vamos procurar mostrar que Mato Grosso está fazendo sua parte, está cumprindo com sua obrigação. Nós queremos participar de outros mercados para vender nossos produtos para qualquer país do mundo”, afirma.
Mato Grosso é considerado área livre da aftosa com vacinação desde 2000, mas, atualmente, 51% dos municípios mato-grossenses não estão habilitados a exportar carne in natura para a União Européia (EU) devido à “zona tampão” estabelecida pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), que excluiu um rebanho de cerca de 14 milhões de cabeças do processo de exportação.
De acordo com o Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias de Mato Grosso, 90% da produção dos municípios habilitados a exportar são destinados ao mercado doméstico e às vendas externas, com destaque para Europa, Ásia, África e Oriente Médio.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/248273/visualizar/
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