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Cientistas tentam criar chiclete contra a obesidade
Cientistas britânicos estão tentando criar uma goma de mascar que suprima o apetite e seja usada para combater a obesidade.
A equipe do Imperial College, de Londres, está desenvolvendo uma droga baseada em um hormônio natural do aparelho digestivo que imita a resposta do organismo de "barriga cheia".
Um tratamento com injeção pode estar disponível dentro de um prazo de cinco a oito anos, mas o objetivo no longo prazo é produzir uma forma que possa ser absorvida pela boca.
Um em cada cinco adultos na Grã-Bretanha é obeso, mas essa proporção pode aumentar para um em cada três até 2010.
O hormônio em questão é chamado polipeptídio pancreático (PP), que o corpo produz depois de cada refeição para garantir que a alimentação não saia do controle.
Há evidências de que algumas pessoas têm maior quantidade do hormônio do que outras, e o excesso de peso reduz os níveis produzidos.
Isso cria um círculo vicioso, causando um aumento de apetite, uma inabilidade para resistir à tentação da comida e a elevação do peso.
Testes preliminares mostraram que doses moderadas do hormônio podem reduzir a quantidade de alimentos consumida por voluntários saudáveis - de 15% a 20%.
A equipe agora recebeu recursos de mais de US$ 4 milhões do Wellcome Trust para levar avante suas pesquisas.
Além de uma goma de mascar, eles acreditam que a droga pode ser incorporada a um spray nasal.
Problema
Steve Bloom, chefe da pesquisa, disse: "Nós temos um problema e não sabemos como resolvê-lo. Nós chegamos à idéia de goma de mascar porque pessoas obesas gostam de mastigar."
A equipe de Bloom notou primeiro o efeito do hormônio em um grupo de pacientes com um determinado tumor no pâncreas que leva à geração de maior quantidade de PP.
Os organismos são mantidos permanentemente magros por longos períodos, e ainda assim pareciam não sofrer efeitos negativos do hormônio.
Os pesquisadores ainda não puderam estudar pacientes obesos, mas testaram o hormônio em um pequeno grupo de 35 pessoas com o peso um pouco acima da média, porém saudáveis.
Participantes da pesquisa receberam injeções de PP ou de uma solução de sal sem saber qual das duas.
Depois eles foram convidados a comer o quanto quisessem em um bufê.
Ao mesmo tempo, eles tiveram que responder a um questionário sobre a intensidade de sua fome.
Os que receberam o hormônio tinham menos fome e comeram de 15% a 25% a menos do que os que receberam o placebo.
Um tratamento verdadeiro terá como objetivo a redução da ingestão de alimentos de 5% a 10% inicialmente, e depois a manutenção do controle do apetite com uma pequena redução de cerca de 1%.
Ted Bianco, do Wellcome Trust, disse: "Mais de 30 mil mortes por ano são causadas por obesidade só na Inglaterra, então há uma clara necessidade de desenvolver um tratamento para resolver o problema."
A equipe do Imperial College, de Londres, está desenvolvendo uma droga baseada em um hormônio natural do aparelho digestivo que imita a resposta do organismo de "barriga cheia".
Um tratamento com injeção pode estar disponível dentro de um prazo de cinco a oito anos, mas o objetivo no longo prazo é produzir uma forma que possa ser absorvida pela boca.
Um em cada cinco adultos na Grã-Bretanha é obeso, mas essa proporção pode aumentar para um em cada três até 2010.
O hormônio em questão é chamado polipeptídio pancreático (PP), que o corpo produz depois de cada refeição para garantir que a alimentação não saia do controle.
Há evidências de que algumas pessoas têm maior quantidade do hormônio do que outras, e o excesso de peso reduz os níveis produzidos.
Isso cria um círculo vicioso, causando um aumento de apetite, uma inabilidade para resistir à tentação da comida e a elevação do peso.
Testes preliminares mostraram que doses moderadas do hormônio podem reduzir a quantidade de alimentos consumida por voluntários saudáveis - de 15% a 20%.
A equipe agora recebeu recursos de mais de US$ 4 milhões do Wellcome Trust para levar avante suas pesquisas.
Além de uma goma de mascar, eles acreditam que a droga pode ser incorporada a um spray nasal.
Problema
Steve Bloom, chefe da pesquisa, disse: "Nós temos um problema e não sabemos como resolvê-lo. Nós chegamos à idéia de goma de mascar porque pessoas obesas gostam de mastigar."
A equipe de Bloom notou primeiro o efeito do hormônio em um grupo de pacientes com um determinado tumor no pâncreas que leva à geração de maior quantidade de PP.
Os organismos são mantidos permanentemente magros por longos períodos, e ainda assim pareciam não sofrer efeitos negativos do hormônio.
Os pesquisadores ainda não puderam estudar pacientes obesos, mas testaram o hormônio em um pequeno grupo de 35 pessoas com o peso um pouco acima da média, porém saudáveis.
Participantes da pesquisa receberam injeções de PP ou de uma solução de sal sem saber qual das duas.
Depois eles foram convidados a comer o quanto quisessem em um bufê.
Ao mesmo tempo, eles tiveram que responder a um questionário sobre a intensidade de sua fome.
Os que receberam o hormônio tinham menos fome e comeram de 15% a 25% a menos do que os que receberam o placebo.
Um tratamento verdadeiro terá como objetivo a redução da ingestão de alimentos de 5% a 10% inicialmente, e depois a manutenção do controle do apetite com uma pequena redução de cerca de 1%.
Ted Bianco, do Wellcome Trust, disse: "Mais de 30 mil mortes por ano são causadas por obesidade só na Inglaterra, então há uma clara necessidade de desenvolver um tratamento para resolver o problema."
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/248417/visualizar/
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