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Mato Grosso acelera colheita de soja para incrementar safrinha
Éderson Dalmolin, produtor em Sorriso, no norte do Mato Grosso, foi um dos primeiros agricultores do país a iniciar a colheita da soja, há uma semana. Nesta safra, ele cultivou 4,5 mil hectares com a oleaginosa, mil hectares a menos que na safra 2005/06. "Esse ano reduzi o uso de tecnologia e a área por causa dos custos", afirma.
Em compensação, o agricultor elevou as apostas na safrinha. Vai plantar 3.350 hectares de algodão - o dobro do que cultivou o ano passado - e cerca de 650 hectares de milho. "De modo geral, todos estão buscando alternativas para reduzir custos, com melhor aproveitamento de solo, uso de defensivos genéricos e uso do biodiesel no lugar do diesel", diz Dalmolin. Ele observa que 11 famílias de produtores do município investem em uma usina de biodiesel, que vai produzir 40 mil litros por dia do combustível para uso próprio.
Em Campos de Júlio, na região oeste do Estado, o produtor Ademir Rostirolla também decidiu jogar as fichas na safrinha. Ele reduziu a área com soja de 7,5 mil para 5 mil hectares. E incrementou a área com milho e girassol de 1,2 mil hectares semeados o ano passado para 4 mil hectares neste ano.
Rostirolla também antecipou o plantio da soja em um mês, para cultivar o milho safrinha em fevereiro e, em seguida, plantar girassol. A escolha do milho deveu-se à melhora dos preços nesta safra - as cotações em Chicago voltaram a subir na quinta-feira . O girassol será usado para produção de biodiesel na região. "Com essa nova programação de plantio vou aproveitar melhor a infra-estrutura e aumentar a rentabilidade", afirma Rostirolla.
Ele diz que em safras anteriores nunca cultivou na safrinha mais que 25% da área plantada na safra de verão. Neste ano, esse índice é de 80%. Ainda não existem estimativas do governo local sobre a intenção de plantio, mas relatos de produtores em diferentes municípios revelam a mesma intenção de elevar a área plantada na safrinha.
A colheita da safra de verão iniciou neste mês no Mato Grosso e, conforme a Associação dos Produtores de Soja do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), a colheita de soja atinge 5% da área plantada, somando 700 mil toneladas. A Conab estima queda de 15% na área, para 5 milhões de hectares, e de 7,9% na produção, para 14,622 milhões de toneladas .
Já para as culturas de segunda safra, a Conab prevê ampliações no Mato Grosso. No caso do algodão - cujo plantio já está quase concluído - , a expansão estimada é de 33% em área e produção, alcançando 486,8 mil hectares e 1,086 milhão de toneladas. "Para o produtor do Mato Grosso, vale à pena plantar algodão e exportá-lo. O custo de frete já dificulta a expansão da área de milho em algumas regiões", diz Rui Prado, presidente da Aprosoja. Para o milho safrinha - cujo plantio começa em fevereiro - , a previsão da Conab é de expansão de 5,5% para 486,8 mil hectares e volume de 3,367 milhões de toneladas.
Em compensação, o agricultor elevou as apostas na safrinha. Vai plantar 3.350 hectares de algodão - o dobro do que cultivou o ano passado - e cerca de 650 hectares de milho. "De modo geral, todos estão buscando alternativas para reduzir custos, com melhor aproveitamento de solo, uso de defensivos genéricos e uso do biodiesel no lugar do diesel", diz Dalmolin. Ele observa que 11 famílias de produtores do município investem em uma usina de biodiesel, que vai produzir 40 mil litros por dia do combustível para uso próprio.
Em Campos de Júlio, na região oeste do Estado, o produtor Ademir Rostirolla também decidiu jogar as fichas na safrinha. Ele reduziu a área com soja de 7,5 mil para 5 mil hectares. E incrementou a área com milho e girassol de 1,2 mil hectares semeados o ano passado para 4 mil hectares neste ano.
Rostirolla também antecipou o plantio da soja em um mês, para cultivar o milho safrinha em fevereiro e, em seguida, plantar girassol. A escolha do milho deveu-se à melhora dos preços nesta safra - as cotações em Chicago voltaram a subir na quinta-feira . O girassol será usado para produção de biodiesel na região. "Com essa nova programação de plantio vou aproveitar melhor a infra-estrutura e aumentar a rentabilidade", afirma Rostirolla.
Ele diz que em safras anteriores nunca cultivou na safrinha mais que 25% da área plantada na safra de verão. Neste ano, esse índice é de 80%. Ainda não existem estimativas do governo local sobre a intenção de plantio, mas relatos de produtores em diferentes municípios revelam a mesma intenção de elevar a área plantada na safrinha.
A colheita da safra de verão iniciou neste mês no Mato Grosso e, conforme a Associação dos Produtores de Soja do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), a colheita de soja atinge 5% da área plantada, somando 700 mil toneladas. A Conab estima queda de 15% na área, para 5 milhões de hectares, e de 7,9% na produção, para 14,622 milhões de toneladas .
Já para as culturas de segunda safra, a Conab prevê ampliações no Mato Grosso. No caso do algodão - cujo plantio já está quase concluído - , a expansão estimada é de 33% em área e produção, alcançando 486,8 mil hectares e 1,086 milhão de toneladas. "Para o produtor do Mato Grosso, vale à pena plantar algodão e exportá-lo. O custo de frete já dificulta a expansão da área de milho em algumas regiões", diz Rui Prado, presidente da Aprosoja. Para o milho safrinha - cujo plantio começa em fevereiro - , a previsão da Conab é de expansão de 5,5% para 486,8 mil hectares e volume de 3,367 milhões de toneladas.
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Só Notícias
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