Repórter News - reporternews.com.br
Advogado de Fujimori diz que morte de Pinochet complica defesa
O advogado do ex-presidente peruano, Alberto Fujimori, disse que a morte do ex-ditador chileno Augusto Pinochet, complicou a defesa do ex-mandatário, que se encontra no Chile à espera da decisão quanto a um pedido de extradição.
O Peru tenta extraditar Fujimori, que governou o país entre 1990 e 2000, para julgá-lo por acusações de violação dos direitos humanos e corrupção durante seu mandato.
"Nossa defesa no Chile se complicou por uma série de fatores, como a morte de Pinochet, por exemplo", disse o advogado César Nakazaki, segundo a agência oficial Andina.
Pinochet morreu em dezembro por uma falha cardíaca múltipla, aos 91 anos, sem haver sido condenado pela Justiça por violações aos direitos humanos durante a ditadura, entre 1973 e 1990, nem por contas secretas milionárias. Nakazaki considerou que antes da morte de Pinochet, a Justiça chilena emitia pronunciamentos sobre direitos humanos que poderiam ser usados como precedentes.
"Nossa posição é sólida em pedir a improcedência das solicitações de extradição, mas em nenhum momento se pode desconhecer que se trata de um caso sumamente complicado, que pode ter qualquer resultado", disse ele à rádio CPN.
Um tribunal chileno rejeitou na semana passada o pedido da defesa de Fujimori de reabrir os interrogatórios concluídos em novembro, um ano depois da chegada de Fujimori a Santiago, procedente de Tóquio, onde se refugiou após a queda de seu governo.
(Por María Luisa Palomino)
O Peru tenta extraditar Fujimori, que governou o país entre 1990 e 2000, para julgá-lo por acusações de violação dos direitos humanos e corrupção durante seu mandato.
"Nossa defesa no Chile se complicou por uma série de fatores, como a morte de Pinochet, por exemplo", disse o advogado César Nakazaki, segundo a agência oficial Andina.
Pinochet morreu em dezembro por uma falha cardíaca múltipla, aos 91 anos, sem haver sido condenado pela Justiça por violações aos direitos humanos durante a ditadura, entre 1973 e 1990, nem por contas secretas milionárias. Nakazaki considerou que antes da morte de Pinochet, a Justiça chilena emitia pronunciamentos sobre direitos humanos que poderiam ser usados como precedentes.
"Nossa posição é sólida em pedir a improcedência das solicitações de extradição, mas em nenhum momento se pode desconhecer que se trata de um caso sumamente complicado, que pode ter qualquer resultado", disse ele à rádio CPN.
Um tribunal chileno rejeitou na semana passada o pedido da defesa de Fujimori de reabrir os interrogatórios concluídos em novembro, um ano depois da chegada de Fujimori a Santiago, procedente de Tóquio, onde se refugiou após a queda de seu governo.
(Por María Luisa Palomino)
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/248612/visualizar/
Comentários