Rio recebe seis carros para transporte de presos

Seis carros novos para transporte de presos, entregues pelo Ministério da Justiça à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), foram incorporados ao Grupamento de Serviço de Escolta (GSE), órgão encarregado da apresentação de presos à justiça, para as mais diversas audiências. A incorporação foi realizada na Penitenciária Industrial Esmeraldino Bandeira, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Os veículos vão reforçar a frota usada pelo GSE. São furgões com capacidade para levar oito presos e seis inspetores de segurança penitenciária, com dispositivos para fixação das armas usadas em serviço. Ao contrário do restante da frota, são pintados de branco e ostentam uma faixa verde-amarelo. A inclusão ocorreu logo após encerramento da primeira reunião de trabalho do secretário Cesar Rubens Monteiro de Carvalho com todos os diretores de unidades prisionais.

O encontro, que reuniu também diretores de unidades hospitalares penais, serviu para que o secretário Cesar Rubens Monteiro Carvalho enfocasse aspectos e comportamentos que pretende dinamizar na administração das unidades. Ao lado do subsecretário de Unidades Prisionais, Francisco Spargoli Rocha, o secretário destacou a nova formatação dada às subsecretarias, e o que objetiva em sua administração.

O secretário Cesar Rubens Monteiro de Carvalho falou da transferência dos 12 presos de Bangu I e Bangu III suspeitos de participação nos ataques ocorridos no Rio no fim do ano, para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná. Cesar Carvalho também anunciou que pretende avançar na melhoria das condições de trabalho dos inspetores, comunicando algumas mudanças no esquema de trabalho e de revista de visitas, além da adoção de uniformes para todos durante o serviço. Enfocou ainda o respeito que quer imprimir no tratamento ao preso e seus visitantes.

"Temos que avançar no trato com o interno e com o seu familiar. Nossa administração quer disciplina e respeito, mas arbitrariedade eu não gosto e não aceito. Não podemos nos nivelar. Temos que fazer a diferença. Tratar os diferentes de forma diferente", conclui.