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Agronegócios
Sábado - 13 de Janeiro de 2007 às 21:52

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As colheitadeiras estão trabalhando a pleno nas lavouras de soja de Lucas do Rio Verde, um dos principais pólos brasileiros de plantio da cultura, distante 300 quilômetros de Cuiabá (MT). É a colheita da variedade precoce, que deve representar cerca de 40% do total da safra 2006/07 da oleaginosa no município, estimada em 600 mil toneladas pela Associação dos Produtores de Soja do Mato Grosso (Aprosoja). A produção nacional deve chegar ao recorde de 54,9 milhões de toneladas, segundo dados divulgados hoje (11/01) pelo presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Jacinto Ferreira.

Com uma área plantada de soja de 200 mil hectares, Lucas do Rio Verde tem uma produtividade de 3 mil quilos por hectares, 345 quilos a mais do que a média brasileira prevista pela Conab para a safra 2006/07, de 2 mil e 645 quilos por hectares. Segundo a Aprosoja, os produtores do município devem encerrar a colheita de 240 mil toneladas da oleaginosa precoce ainda este mês. Em fevereiro, começa a da variedade convencional (ciclo normal), que deve chegar a 360 mil toneladas, totalizando 600 mil toneladas, de acordo com avaliações feitas recentemente por técnicos da entidade.

Os produtores de soja da região de Lucas de Rio Verde estão animados com as perspectivas da atual safra. Além do clima favorável e dos ganhos de produtividade, isso se deve à recuperação dos preços do produto: o valor da saca de 60 quilos já atingiu R$ 32 no mercado interno. A cotação está acima da média de R$ 25 para o período. “As lavouras estão com um aspecto bom”, disse o presidente da Aprosoja, Rui Prado. “Neste ano, a ferrugem asiática da soja, um dos grandes problemas das plantações na safra passada, está menos intensa. Por isso, acreditamos numa colheita melhor.”

As perspectivas para a sojicultura são boas em todas as regiões produtoras do País. Mesmo com a redução de 7% na área plantada, que caiu de 22,3 milhões de hectares em 2005/06 para 20,66 milhões de hectares em 2006/07, a produção deve crescer 2,7% em relação ao período anterior, de 53,4 milhões de toneladas. “Essa é uma estimativa conversadora”, destacou o presidente da Conab, admitindo que o volume pode ser maior. De acordo com Ferreira, a queda da área cultivada foi provocada por decisão dos agricultores. “Eles optaram por plantar somente nas áreas mais produtivas, onde o rendimento é melhor.”

Do total da produção de soja em grãos, o Brasil deve consumir cerca de 30 milhões de toneladas e exportar 24,9 milhões de toneladas. O consumo nacional de óleo de soja, informou Jacinto, baseados nos números do quarto levantamento da safra 200/07, é estimado em 3,2 milhões de toneladas e o volume exportado, em 2,2 milhões de toneladas. O mercado interno também deverá absorver 9,1 milhões de toneladas de farelo de soja. Outras 12,5 milhões de toneladas serão embarcadas para o exterior. (fonte: MAPA - Imprensa)





Fonte: olhar direto

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