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Nacional
Sábado - 13 de Janeiro de 2007 às 17:36

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O Metrô negou neste sábado que a detonação de explosivos tenha sido a causa do desabamento que abriu uma enorme cratera nas obras de construção da Linha 4, na sexta-feira. A informação é do engenheiro do Metrô Marco Antônio Buoncompagno, que neste sábado participou de uma entrevista coletiva junto com o secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, José Luiz Portella, e o do comandante das operações dos Bombeiros no local, major Marco Aurélio. O engenheiro e o secretário negaram também que o método usado para construção seja inadequado e que essa seria uma das possíveis causas do acidente.

Segundo o secretário, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) foi contratado para fazer um laudo definitivo sobre as causas do acidente que abriu a cratera, engolindo vários carros e caminhões que estavam no pátio da obra e na rua ao lado. Entre os veículos estava uma van de transporte público, que continua desaparecida, com um motorista e um cobrador e, segundo relatos de testemunhas, pelo menos dois passageiros.

Portella disse que a busca pelos desaparecidos da “possível van” que está nos escombros é uma das prioridades. As outras duas frentes de trabalho, segundo o secretário, estão concentradas na contenção de novos deslizamentos e na desmontagem do guindaste que ficou suspenso ao lado da cratera. O secretário informou que dois automóveis foram encontrados dentro da cratera na manhã deste sábado. "Mas não havia ninguém dentro. Eram carros que estavam estacionados no local", informou.

O secretário e o engenheiro do metrô negaram que conveniências políticas possam ter interferido na obra e contribuído para o acidente. “Não há conveniência política”, afirmou Portella. “As empresas contratadas têm um corpo de engenheiros que estão entre os melhores do Brasil, assim como assim como o Metrô.”

Portella disse também que todos os moradores que foram prejudicados pelo acidente serão assistidos pelas seguradora do consórcio de empresas que tocam a obra e pelas empreiteiras. “A seguradora e empreiteiras vão honrar e o metrô vai fiscalizar”, disse.





Fonte: Estadão

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