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Repórter News - reporternews.com.br
<b>12 primeiros dias do mês acumulam 15 homicídios na Capital</b>
Com 15 homicídios nos 12 primeiros dias, o mês de janeiro de 2007 já ultrapassou o número de ocorrências de janeiro de 2006, de 14. Os dados oficiais são da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Em 2005, 38 pessoas foram assassinadas; e, em 2004, outras 27, em 2003, foram 25 mortes.
Os casos de homicídios são tratados de maneira diferenciada pela polícia, mas o perfil das vítimas segue um padrão -homens com idade entre 18 e 24 anos, moradores de periferia, desempregados, sem escolaridade.
O tráfico e uso de entorpecentes são fatores predominantes em boa parte dos casos. Apesar da DHPP há dois anos bater recordes em elucidações, cerca de 80% dos casos, os crimes contra a vida continuam crescendo.
Autoridades da área de segurança discursam argumentando que não é possível evitar execuções, bebedeiras ou brigas de famílias que terminam em tragédia, mas o que é possível é evitar que tantas armas entrem no Estado, já que MT faz divisa com a Bolívia, de onde chegam boa parte das armas usadas em crimes e das drogas que dão origem a eles.
Só no ano passado, 75% dos assassinatos registrados pela DHPP foram praticados com armas de fogo e pelo menos 600 foram apreendidas em Cuiabá. Em um único final de semana, foram 22, entre Centro, Coxipó e CPA.
As autoridades na área de segurança pública defendem ainda a implantação da Lei Seca, mas o projeto, que promete gerar muita polêmica, está há mais de 1,6 ano engavetado na Câmara de Vereadores de Cuiabá.
O novo comandante geral da Polícia Militar, coronel Adaildon Evaristo Moraes, ao assumir o posto, afirmou que irá reduzir os índices de criminalidade no Estado. Tarefa extremamente árdua considerando o efetivo disponível pela PM e os problemas de logística que terá de enfrentar, mesmo com os investimentos adquiridos ao longo dos últimos 4 anos. Só a PM recebeu 950 carros para o patrulhamento, mas a extensão geográfica de Mato Grosso dificulta o trabalho e torna quase inexistente a vigilância em áreas de fronteira e interior, onde comumente são praticados crimes ambientais. A facilidade, falta de fiscalização e impunidade, acentuam a prática criminosa.
As novas viaturas deram fôlego ao trabalho, mas os números de crimes contra a vida em 2006 chegaram a 328.
Por decisão do governo estadual, funcionários que estiverem "sobrando" nas secretarias estaduais serão remanejados para a PM e Polícia Civil, assim como convênios com universidades serão lavrados para possibilitar o emprego de estagiários nos denominados serviços burocráticos dos órgãos.
O secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito, determinou que seja feito um "enxugamento" na pasta e que os policiais que hoje atuam administrativamente, 57, permaneçam à disposição das polícias.
A situação é tão caótica que as duas maiores cidades do Estado -Cuiabá e Várzea Grande - que juntas somam cerca de 800 mil pessoas - têm menos de 400 homens para o policiamento ostensivo diário.
Só a Capital possui 524 mil habitantes, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A tradução desses números revela que cada PM cuida da segurança de 1.310 pessoas. Se dividirmos o total de policiais por domicílios registrados pela pesquisa, 127 mil, o resultado será 317 para cada.
Mato Grosso figura entre os 6 estados do país com os maiores índices de crimes letais em 2005, segundo dados divulgados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública em novembro passado.
Os casos de homicídios são tratados de maneira diferenciada pela polícia, mas o perfil das vítimas segue um padrão -homens com idade entre 18 e 24 anos, moradores de periferia, desempregados, sem escolaridade.
O tráfico e uso de entorpecentes são fatores predominantes em boa parte dos casos. Apesar da DHPP há dois anos bater recordes em elucidações, cerca de 80% dos casos, os crimes contra a vida continuam crescendo.
Autoridades da área de segurança discursam argumentando que não é possível evitar execuções, bebedeiras ou brigas de famílias que terminam em tragédia, mas o que é possível é evitar que tantas armas entrem no Estado, já que MT faz divisa com a Bolívia, de onde chegam boa parte das armas usadas em crimes e das drogas que dão origem a eles.
Só no ano passado, 75% dos assassinatos registrados pela DHPP foram praticados com armas de fogo e pelo menos 600 foram apreendidas em Cuiabá. Em um único final de semana, foram 22, entre Centro, Coxipó e CPA.
As autoridades na área de segurança pública defendem ainda a implantação da Lei Seca, mas o projeto, que promete gerar muita polêmica, está há mais de 1,6 ano engavetado na Câmara de Vereadores de Cuiabá.
O novo comandante geral da Polícia Militar, coronel Adaildon Evaristo Moraes, ao assumir o posto, afirmou que irá reduzir os índices de criminalidade no Estado. Tarefa extremamente árdua considerando o efetivo disponível pela PM e os problemas de logística que terá de enfrentar, mesmo com os investimentos adquiridos ao longo dos últimos 4 anos. Só a PM recebeu 950 carros para o patrulhamento, mas a extensão geográfica de Mato Grosso dificulta o trabalho e torna quase inexistente a vigilância em áreas de fronteira e interior, onde comumente são praticados crimes ambientais. A facilidade, falta de fiscalização e impunidade, acentuam a prática criminosa.
As novas viaturas deram fôlego ao trabalho, mas os números de crimes contra a vida em 2006 chegaram a 328.
Por decisão do governo estadual, funcionários que estiverem "sobrando" nas secretarias estaduais serão remanejados para a PM e Polícia Civil, assim como convênios com universidades serão lavrados para possibilitar o emprego de estagiários nos denominados serviços burocráticos dos órgãos.
O secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito, determinou que seja feito um "enxugamento" na pasta e que os policiais que hoje atuam administrativamente, 57, permaneçam à disposição das polícias.
A situação é tão caótica que as duas maiores cidades do Estado -Cuiabá e Várzea Grande - que juntas somam cerca de 800 mil pessoas - têm menos de 400 homens para o policiamento ostensivo diário.
Só a Capital possui 524 mil habitantes, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A tradução desses números revela que cada PM cuida da segurança de 1.310 pessoas. Se dividirmos o total de policiais por domicílios registrados pela pesquisa, 127 mil, o resultado será 317 para cada.
Mato Grosso figura entre os 6 estados do país com os maiores índices de crimes letais em 2005, segundo dados divulgados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública em novembro passado.
Fonte:
Gazeta Digital
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/248756/visualizar/
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