Crânio reforça teoria da origem africana da humanidade
"O crânio de Hofmeyr (cidade onde a peça foi encontrada) dá os primeiros vislumbres da morfologia dessa população da áfrica subsaariana, o que significa o mais recente ancestral comum de todos nós", afirma o pesquisador Frederick Grine, líder da equipe responsável pelo trabalho.
Embora tenha sido descoberto em meados do século passado, o crânio só teve sua importância reconhecida recentemente. A datação foi realizada por um novo método, que avaliou a radiação absorvida pelos grãos de areia alojados na cavidade que havia abrigado o cérebro.
Aos 36.000 anos, esse crânio preenche uma lacuna importante no registro fóssil humano para a região, entre 70.000 anos e 15.000 anos atrás. Durante esse período, ferramentas e obras de arte sofisticadas, de osso e pedra, aparecem na África subsaariana, e seres humanos anatomicamente modernos fazem sua aparição na Europa e na Ásia.
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