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Economia
Sexta - 22 de Março de 2013 às 23:45
Por: Darlan Alvarenga

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Alexandre Tombini, presidente do Banco Central (Foto: Darlan Alvarenga/G1)Alexandre Tombini, presidente do Banco Central
(Foto: Darlan Alvarenga/G1)

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta sexta-feira (22), após ser questionado por empresários sobre qual deveria ser a cotação mais adequada para o dólar, que o câmbio no Brasil é flexível e que a autoridade monetária está sempre pronta para atuar de forma a fim de “evitar distorções” e permitir que o mercado de câmbio “não seja um empecilho para a economia”.

“Perguntinha fácil essa”, brincou Tombini após ouvir a pergunta feita durante encontro promovido pela Câmara de Comércio França-Brasil, em São Paulo. “Não sei qual é a taxa de câmbio ideal”, respondeu na sequência, explicando que a política de câmbio é pautada por uma série de princípios.

Segundo ele, a atual política de câmbio flexível responde tanto a choques econômicos adversos quanto a choques favoráveis.

Tombini destacou também que a  política de acumulação de reservas internacionais é outro instrumento que tem funcionado como um “colchão importante de proteção da economia brasileira”.

“Vamos continuar acumulando reservas no futuro, assim que as condições de mercado permitam”, afirmou o presidente do BC, acrescentando que a autoridade monetária pode voltar a intervir no mercado em caso de "volatilidade excessiva" no câmbio.

Em sua fala para a platéia de empresários, Tombini voltou a mostrar que o BC continua preocupado com a resistência da inflação e afirmou que outras medidas “poderão ser necessárias” de forma a garantir a “manutenção da estabilidade e preços na economia”.

"A maior dispersão recentemente observada de aumentos de preços ao consumidor, pressões sazonais e pressões localizadas, entre outros fatores, contribuem para esse quadro de maior resistência", afirmou o presidente do BC.






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