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Nacional
Sexta - 12 de Janeiro de 2007 às 22:03

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Os parentes das vítimas do acidente do Vôo 1907 terão acesso a 2 mil toneladas de bagagens dos passageiros a partir da próxima segunda-feira. O anúncio, feito hoje pelo promotor Diaulas Costa Ribeiro, do Ministério Público do DF e Tocantins (MPDFT), responsável pelo processo de devolução das malas: "As famílias devem manifestar, por e-mail, o interesse de receber ou não os objetos, que estão guardados num galpão do Aeroporto de Brasília", disse Diaulas Ribeiro. O e-mail: informegol@mpdft.gov.br. O acidente, entre o Boeing da Gol e o jato Legacy ocorreu no dia 26 de setembro do ano passado.

"O que não for reclamado em 90 dias será doado para instituições de caridade, se houver alguma utilidade", disse Costa Ribeiro. A devolução das duas mil toneladas de pertences dos 154 passageiros do Vôo 1907 tende a se transformar em conflito. É que a maior parte das bagagens recuperadas - sapatos, roupas, malas, livros, documentos e até um aparelho celular - estão praticamente destruídas, inutilizadas ou deterioradas. Alguns dos objetos tiveram de ser incinerados. Antes, porém, foram fotografados e as famílias podem requerer estas imagens.

A devolução, dos objetos ou das cinzas, segundo o promotor, tem caráter "sentimental" e poderá ser feita pelos Correios. Para os parentes das vítimas, e 108 dias após o acidente, a questão é mais profunda: as duas mil toneladas representam cerca de um terço dos bens dos passageiros mortos, e não contém bens comerciais, como dinheiro e jóias. Há conflitos entre o anúncio do promotor e os acordos feitos entre os parentes das vítimas e a Gol, segundo representante da Associação das Famílias das Vítimas.





Fonte: AE

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