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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Sexta - 12 de Janeiro de 2007 às 12:15

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As equipes de busca e resgate continuam a encontrar restos do avião da companhia Adam Air que caiu no litoral sudoeste da ilha indonésia de Célebes, mas, por enquanto, não foram localizados os corpos de nenhum de seus 102 ocupantes, informaram hoje autoridades.

O comandante Eddy Suyanto, que dirige as operações, disse à rádio "Elshinta" que um corpo da mulher achado na quinta-feira no mar não é de nenhum passageiro nem tripulante do avião.

Nesta madrugada, foi encontrada a primeira peça da fuselagem e uma parte do estabilizador da cauda do avião. Pescadores e equipes de resgate encontraram outros pedaços em seguida.

Entre as partes localizadas estão pedaços de assentos, bandejas e parte de um trem de aterrissagem, segundo o jornal "The Jakarta Post".

A descoberta reforça a hipótese de que o avião teria caído no mar quando desapareceu dos radares, em 1º de janeiro. Por isso, as possibilidades de encontrar sobreviventes são poucas.

Ontem, um pescador local de Pare Pare (sudoeste da ilha de Celebes, também chamada Sulawesi), encontrou um pedaço da cauda direita do avião, o estabilizador traseiro.

Suyanto declarou à imprensa que as buscas continuarão. As correntes marinhas podem ter levado os corpos e restos do avião a muitos quilômetros do lugar do acidente.

Acidente

O Boeing 737-400 da Adam Air partiu no dia 1º de janeiro de Surabaya (ilha de Java) com destino a Manado (Celebes), mas desapareceu dos radares antes de chegar a seu destino final. Informações dão conta que avião tentou evitar uma tempestade com ventos muito violentos e que atingia há dias o centro do arquipélago indonésio.

No total, 96 passageiros (entre eles três americanos) estavam no avião -- sendo 85 adultos, 11 crianças e quatro bebês--, além de seis membros da tripulação.

A tese de que o avião poderia ter caído no mar, e não em terra, ganhou força na última segunda-feira (8), quando o navio Fatahilah da Marinha indonésia descobriu objetos metálicos no fundo das águas.

Antes de os primeiros destroços serem localizados, o Boeing 737-400 passou dez dias totalmente desaparecido. A falta de pistas levou autoridades a recorrerem até mesmo a videntes para tentarem localizar o paradeiro do avião.





Fonte: Folha Online

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