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Filhos de funcionários da Educação teriam privilégios em matrículas
Pais de alunos denunciam irregularidades na distribuição de vagas para novos alunos em escolas da Rede Estadual de Ensino em Rondonópolis. Algumas reclamações como a priorização de vagas para filhos dos funcionários da escola e distribuição de vagas antes do dia oficial para realização de matrículas, foram confirmadas pela Assessoria Pedagógica do Estado.
Assessoria informou que irá convocar os diretores das escolas para explicar sobre o desrespeito à norma da Secretaria de Estado de Educação, que estabeleceu o dia 15 de janeiro para início das matrículas. A recomendação do órgão educacional é que as vagas sejam distribuídas por ordem de chegada – os pais recebem uma senha – no dia da matrícula.
Segundo a assessora pedagógica, Rosângela Borges, a cidade tem vagas suficientes para a Rede Estadual e nenhum aluno ficará fora das salas de aula, mas os problemas ocorrem porque a grande maioria dos pais quer vagas em três colégios – Escola La Sale, Santo Antônio e Escola Estadual Sagrado Coração de Jesus – que não possuem vagas suficientes para atender a demanda. “Quando não há vaga em determinada escola, os alunos são encaminhados para outras”, explicou.
Entretanto, a professora A., que é mãe de uma menina de 10 anos, afirmou que espera há pelo menos três anos por uma vaga na escola La Sale ou Sagrado Coração de Jesus.
“As matrículas seriam na próxima segunda-feira (15) e, hoje, fui informada que as vagas já estão preenchidas nos dois colégios”, disse.
Ainda, de acordo com a professora, que mora ao lado da Escola La Sale, filhos de funcionários da escola e de pessoas que conhecem alguém que possa “dar um jeitinho” têm prioridade de vagas e quando os moradores da região vão tentar realizar a matrícula, inclusive, passando a noite na fila, as vagas já estão ocupadas.
Rosângela também confirma que filhos de funcionários têm prioridade porque é mais fácil para os pais levar a criança até o local para estudar e que alguns diretores abriram as matrículas antes do dia 15 de janeiro, data estabelecida pela Secretaria e divulgada como início das matrículas.
A professora A. reforçou que o problema é que os filhos de funcionários da escola têm prioridade, enquanto os pais das crianças que moram ao lado do colégio precisam passar a noite em uma fila para disputar por uma matrícula e, como não consegue, tem que colocar o filho estudar em uma escola em um bairro distante e ainda pagar pelo transporte. “Todos devem ter o mesmo direito”, destacou.
Para a assessora pedagógica o ideal seria que todas as 35 escolas estaduais de Rondonópolis tivessem a mesma qualidade de ensino para evitar a procura por vagas nos mesmos locais, ou ainda, que houvesse maneira de garantir que os alunos estudassem próximos de casa, sem restringir o direito de cada um.
Rosângela ressaltou que a antecipação da distribuição de vagas em algumas escolas não devia ter ocorrido e que os diretores terão que explicar essa atitude.
Assessoria informou que irá convocar os diretores das escolas para explicar sobre o desrespeito à norma da Secretaria de Estado de Educação, que estabeleceu o dia 15 de janeiro para início das matrículas. A recomendação do órgão educacional é que as vagas sejam distribuídas por ordem de chegada – os pais recebem uma senha – no dia da matrícula.
Segundo a assessora pedagógica, Rosângela Borges, a cidade tem vagas suficientes para a Rede Estadual e nenhum aluno ficará fora das salas de aula, mas os problemas ocorrem porque a grande maioria dos pais quer vagas em três colégios – Escola La Sale, Santo Antônio e Escola Estadual Sagrado Coração de Jesus – que não possuem vagas suficientes para atender a demanda. “Quando não há vaga em determinada escola, os alunos são encaminhados para outras”, explicou.
Entretanto, a professora A., que é mãe de uma menina de 10 anos, afirmou que espera há pelo menos três anos por uma vaga na escola La Sale ou Sagrado Coração de Jesus.
“As matrículas seriam na próxima segunda-feira (15) e, hoje, fui informada que as vagas já estão preenchidas nos dois colégios”, disse.
Ainda, de acordo com a professora, que mora ao lado da Escola La Sale, filhos de funcionários da escola e de pessoas que conhecem alguém que possa “dar um jeitinho” têm prioridade de vagas e quando os moradores da região vão tentar realizar a matrícula, inclusive, passando a noite na fila, as vagas já estão ocupadas.
Rosângela também confirma que filhos de funcionários têm prioridade porque é mais fácil para os pais levar a criança até o local para estudar e que alguns diretores abriram as matrículas antes do dia 15 de janeiro, data estabelecida pela Secretaria e divulgada como início das matrículas.
A professora A. reforçou que o problema é que os filhos de funcionários da escola têm prioridade, enquanto os pais das crianças que moram ao lado do colégio precisam passar a noite em uma fila para disputar por uma matrícula e, como não consegue, tem que colocar o filho estudar em uma escola em um bairro distante e ainda pagar pelo transporte. “Todos devem ter o mesmo direito”, destacou.
Para a assessora pedagógica o ideal seria que todas as 35 escolas estaduais de Rondonópolis tivessem a mesma qualidade de ensino para evitar a procura por vagas nos mesmos locais, ou ainda, que houvesse maneira de garantir que os alunos estudassem próximos de casa, sem restringir o direito de cada um.
Rosângela ressaltou que a antecipação da distribuição de vagas em algumas escolas não devia ter ocorrido e que os diretores terão que explicar essa atitude.
Fonte:
Diário Regional
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/249035/visualizar/
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