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Articulação de Serra e Aécio foi decisiva para Chinaglia
O inusitado apoio do PSDB a Arlindo Chinaglia (PT-SP) para a presidência da Câmara foi articulado pelo governador de São Paulo, José Serra, com a cumplicidade do de Minas, Aécio Neves. Em contrapartida a essa manobra, Serra não teria dificuldade de fazer o presidente da Assembléia Legislativa paulista. E Aécio levaria a vice-presidência da Câmara, indicando Nárcio Arruda (PSDB-MG).
O líder do PSDB na Câmara, Jutahy Júnior (BA), não ficaria de fora do acordão. Ele contou com o apoio do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), para indicar um tucano para a presidência da Assembléia baiana.
Tudo isso foi costurado sem o conhecimento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE). Fernando Henrique soube do acordo pelo presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC). Até então, ele estava em campanha para reeleger Aldo Rebelo (PC do B-SP) presidente da Câmara, na linha do ruim com ele, pior sem ele. Em férias na Europa, Tasso não acompanhou a movimentação a partir de São Paulo. O xadrez tucano para entrar no jogo foi desenhado por Serra e Aécio há pelo menos 15 dias. Os dois disputam espaço no PSDB, de olho na eleição presidencial de 2010, mas consideram fundamental limitar o poder e a mobilidade do candidato derrotado em 2006, o ex-governador Geraldo Alckmin.
Serra e Aécio também já perceberam que a era FHC chegou ao fim e é hora de iniciar um movimento à esquerda, ainda que signifique uma reaproximação com o PT de Lula. Isso irrita Fernando Henrique, que considera a jogada precipitada e pouco inteligente. Para ele, o PSDB deve continuar a liderar a oposição.
Embora tenha evitado criticar a jogada, o PFL está descontente com seu aliado histórico. Avalia que o PSDB não foi leal. Até ontem de manhã, Jutahy ainda acenava ao líder do PFL na Câmara, Rodrigo Maia (RJ), com a possibilidade de apoiar Aldo no caso de o governo continuar com dois candidatos.
O líder do PSDB na Câmara, Jutahy Júnior (BA), não ficaria de fora do acordão. Ele contou com o apoio do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), para indicar um tucano para a presidência da Assembléia baiana.
Tudo isso foi costurado sem o conhecimento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE). Fernando Henrique soube do acordo pelo presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC). Até então, ele estava em campanha para reeleger Aldo Rebelo (PC do B-SP) presidente da Câmara, na linha do ruim com ele, pior sem ele. Em férias na Europa, Tasso não acompanhou a movimentação a partir de São Paulo. O xadrez tucano para entrar no jogo foi desenhado por Serra e Aécio há pelo menos 15 dias. Os dois disputam espaço no PSDB, de olho na eleição presidencial de 2010, mas consideram fundamental limitar o poder e a mobilidade do candidato derrotado em 2006, o ex-governador Geraldo Alckmin.
Serra e Aécio também já perceberam que a era FHC chegou ao fim e é hora de iniciar um movimento à esquerda, ainda que signifique uma reaproximação com o PT de Lula. Isso irrita Fernando Henrique, que considera a jogada precipitada e pouco inteligente. Para ele, o PSDB deve continuar a liderar a oposição.
Embora tenha evitado criticar a jogada, o PFL está descontente com seu aliado histórico. Avalia que o PSDB não foi leal. Até ontem de manhã, Jutahy ainda acenava ao líder do PFL na Câmara, Rodrigo Maia (RJ), com a possibilidade de apoiar Aldo no caso de o governo continuar com dois candidatos.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/249039/visualizar/
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