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Equanto Sudeste enfrenta cheias, Nordeste sofre com a seca
Enquanto o Sudeste do país sofre com o excesso de chuvas e alagamentos, os moradores do Nordeste precisam de mais água. A falta de chuvas prejudica a região desde dezembro de 2006 e a previsão é de que a estiagem continue devido ao fenômeno "El Niño", segundo o chefe da Divisão de Pesquisas Aplicadas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Expedito Rebello.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) explica que o "El Niño" é um fenômeno caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico Tropical. Ele pode afetar o clima regional e global, mudando os padrões de vento e os regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias.
Segundo Rebello, os estados mais afetados neste ano serão Piauí, Ceará, Pernambuco, o semi-árido da Paraíba e parte do Interior da Bahia. "O período chuvoso, que começa em fevereiro, não será bom para o agricultor", disse ele à Agência Brasil. Para o meteorologista, um planejamento estratégico de capacitação da água pode ser a solução para o agricultor nordestino. "Economizar água é muito importante. Se não houver chuvas, vamos ter um período muito ruim para o Nordeste."
De acordo com o pesquisador Alexandre Costa, doutor em assuntos meteorológicos da Fundação de Meteorologia do Ceará (Funcence), a chegada do fenômeno "El Niño" neste ano foi diferente do que era previsto. "Ao invés de chuvas na região Sul, o El Niño foi deslocado para o Sudeste e provocou temporais nos últimos dias", comentou. "O Nordeste é a região que sofre mais com a chegada do fenômeno."
As condições climáticas no Nordeste estão sendo discutidas no 9º Workshop Internacional de Avaliação Climática para o Semi-árido Nordestino, que termina na sexta-feira (11), em Fortaleza.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) explica que o "El Niño" é um fenômeno caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico Tropical. Ele pode afetar o clima regional e global, mudando os padrões de vento e os regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias.
Segundo Rebello, os estados mais afetados neste ano serão Piauí, Ceará, Pernambuco, o semi-árido da Paraíba e parte do Interior da Bahia. "O período chuvoso, que começa em fevereiro, não será bom para o agricultor", disse ele à Agência Brasil. Para o meteorologista, um planejamento estratégico de capacitação da água pode ser a solução para o agricultor nordestino. "Economizar água é muito importante. Se não houver chuvas, vamos ter um período muito ruim para o Nordeste."
De acordo com o pesquisador Alexandre Costa, doutor em assuntos meteorológicos da Fundação de Meteorologia do Ceará (Funcence), a chegada do fenômeno "El Niño" neste ano foi diferente do que era previsto. "Ao invés de chuvas na região Sul, o El Niño foi deslocado para o Sudeste e provocou temporais nos últimos dias", comentou. "O Nordeste é a região que sofre mais com a chegada do fenômeno."
As condições climáticas no Nordeste estão sendo discutidas no 9º Workshop Internacional de Avaliação Climática para o Semi-árido Nordestino, que termina na sexta-feira (11), em Fortaleza.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/249189/visualizar/
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