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Membros da ONU pedem que Irã suspenda execuções de minoria árabe
Vários relatores especiais da ONU (Organização das Nações Unidas) pediram nesta quarta-feira ao governo iraniano que "detenha a iminente execução" de sete membros da minoria árabe da cidade de Ahwaz (ao sudoeste do Irã) e que lhes garanta "um julgamento público e justo".
Os relatores responsáveis pelo pedido emitido nesta quarta-feira de Genebra, através de uma declaração escrita, são os especialistas Philip Alston (execuções sumárias, arbitrárias e extrajudiciais), Leandro Despouy (juízes e promotores) e Manfred Nowak (tortura).
Todos eles dizem que os condenados pertencem a um grupo de dez pessoas que foram condenadas à morte após um julgamento secreto na Província de Khuzistão (onde fica Ahwaz), sem que seus advogados tivessem o direito de ver seus clientes previamente.
Além disso, as confissões dos acusados --que foram divulgadas pela emissora pública-- foram obtidas sob tortura, segundo os relatores, que em agosto e em novembro de 2006 enviaram cartas ao governo iraniano expressando sua opinião sobre o julgamento.
"Não foi recebida contestação alguma às cartas e, pelo contrário, três destes homens já foram executados em meados de dezembro, sem também não atender as sérias preocupações expressadas pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU", lamentam os analistas na mensagem.
Segundo suas informações, no dia 8 de janeiro, as autoridades de Ahwaz informaram às famílias dos sete restantes que suas execuções poderiam acontecer "nos próximos dias".
"Estamos perfeitamente conscientes de que estes homens são acusados de crimes muito sérios, entre eles a tentativa de derrubada do governo após ter recebido treinamento das forças americanas e britânicas", declararam.
No entanto, acrescentam que "isso não pode justificar sua condenação e execução após alguns julgamentos que representam uma burla aos requisitos de um processo correto".
Os relatores responsáveis pelo pedido emitido nesta quarta-feira de Genebra, através de uma declaração escrita, são os especialistas Philip Alston (execuções sumárias, arbitrárias e extrajudiciais), Leandro Despouy (juízes e promotores) e Manfred Nowak (tortura).
Todos eles dizem que os condenados pertencem a um grupo de dez pessoas que foram condenadas à morte após um julgamento secreto na Província de Khuzistão (onde fica Ahwaz), sem que seus advogados tivessem o direito de ver seus clientes previamente.
Além disso, as confissões dos acusados --que foram divulgadas pela emissora pública-- foram obtidas sob tortura, segundo os relatores, que em agosto e em novembro de 2006 enviaram cartas ao governo iraniano expressando sua opinião sobre o julgamento.
"Não foi recebida contestação alguma às cartas e, pelo contrário, três destes homens já foram executados em meados de dezembro, sem também não atender as sérias preocupações expressadas pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU", lamentam os analistas na mensagem.
Segundo suas informações, no dia 8 de janeiro, as autoridades de Ahwaz informaram às famílias dos sete restantes que suas execuções poderiam acontecer "nos próximos dias".
"Estamos perfeitamente conscientes de que estes homens são acusados de crimes muito sérios, entre eles a tentativa de derrubada do governo após ter recebido treinamento das forças americanas e britânicas", declararam.
No entanto, acrescentam que "isso não pode justificar sua condenação e execução após alguns julgamentos que representam uma burla aos requisitos de um processo correto".
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/249311/visualizar/
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