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Cidades/Geral
Quarta - 10 de Janeiro de 2007 às 18:19

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Pelo menos 57 policiais militares que estão atuando no serviço burocrático da Secretaria de Justiça e Segurança Pública serão imediatamente removidos para o policiamento ostensivo. Não é muito, mas a atitude significa o primeiro passo que o novo secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito, dá em busca de resolver duas graves situações: a crônica falta de policiais para atender e garantir a demanda da sociedade e moralização das atividades públicas. Calcula-se que pelo menos 400 policiais militares estão fora das ruas, à disposição de poderes e chefes de poderes.

Com um efetivo de cerca de 6.400 homens para fazer segurança em uma área de 903.357,908 km², com uma população de 2.803.174 habitantes, Carlos Brito considera que será necessário usar de muita ousadia, determinação e principalmente firmeza para combater o alto indice de criminalidade que é real assola Mato Grosso. Ainda não se tem o numero correto de policiais que estão espalhados pelos corredores dos palácios, mas o Governo deverá implementar medidas para reordenamento da situação.

Em verdade, a existência de policiais militares fora das ruas já é um fato antigo. Muito antigo. Chega a ser crônico. Há anos os governantes tentam, sem êxito, acabar com a “farra dos policiais” à disposição dos poderes. No ano passado, o Governo chegou a enviar para a Assembléia Legislativa um projeto de lei recolhendo todos os militares, mas, o projeto acabou sendo retirado para ampliar a discussão. As respostas ao Governo por parte dos poderes – exceção do Ministério Público Estadual – nunca chegaram. No Judiciário, os policiais militares ganham uma bonificação – o que torna a disponibilidade atrativa.

O momento agora é outro. Segundo Carlos Brito, será feito trabalhos em conjunto entre a Policia Militar, Civil, Rodoviaria Estadual e Policia Federal para combater a violência. "Temos ver qual a nossa realidade. Começamos a chamar 50 delegados, 153 escrivães e militares que fazem serviços burocráticos serão disponibilizados para a tropa" - disse o secretário. “Hoje o que precisa ser feito – diz Brito, com efeito - é uma reengenharia no qual todos trabalhando para a segurança do cidadão mato-grossense”.

Brito avalia também que vai precisar mexer no Orçamento da Secretaria. São R$ 540 milhões sendo que desse valor somente R$ 80 milhões são destinados a custeio e investismentos. É pouco. "Estamos conversando com o governador sobre o Orçamento” – ele admitiuo, acrescentando que na conversa que manteve com Maggi, o governo aceitou fazer concurso de praças para a Policia Militar.





Fonte: 24HorasNews

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