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Mato Grosso terá maior redução de área plantada de soja
A soja vai sofrer uma queda gigantesca em Mato Groso este ano. O baque será na ordem de 26,4% na área plantada. É o que mostra levantamento da Agriconsult, empresa especializada de análises do campo, que realizou levantamento de intenção de plantio de safra. A pesquisa indicou que a cultura do grão sofrerá um recuo em área plantada na ordem de 14,5%, derrubando números totais da safra de verão. Essa situação, segundo a empresa, está associada principalmente aos maus resultados financeiros registrados pelos produtores em 2005/2006, gerando inadimplência junto a fornecedores de insumos (sementes, defensivos e fertilizantes), tradings e bancos.
Como muitas contas não foram equacionadas - nem mesmo após a criação, pelo governo, de linhas especiais para a prorrogação do pagamento de dívidas, como o FAT-Giro Rural – houve forte restrição para novos créditos de custeio para a safra 2006/2007. Além disso, a perspectiva de uma grande safra de soja nos Estados Unidos e a manutenção do elevado nível de estoques no mercado internacional determinam preços baixos para a cultura no Brasil na próxima safra. Isso traz como conseqüência rentabilidade negativa para muitas regiões produtoras, em particular no Centro-Oeste.
Segundo a Agroconsult, além de Mato Grosso, a soja recuará em Goiás, onde a queda chegará a 17,7% e no Mato Grosso do Sul, 22,3%. Em outros estados, como na Bahia, a queda será de 19,5%, enquanto que em São Paulo, será de 14,5%. No Sul, onde as margens ainda se encontram próximas ao equilíbrio financeiro, as reduções serão mais tímidas, com 3,2% no Rio Grande do Sul e 3,8% no Paraná.
Áreas não plantadas de soja deverão migrar para o algodão, milho de alta tecnologia, arroz, cana-de-açúcar e pastagens, porém, a maior parte dessas áreas deverá ficar em pousio. Se consideradas condições normais de chuva e a repetição do baixo uso de tecnologia na safra, a expectativa é de uma colheita de 49 milhões de toneladas de soja (2006/2007), contra 52,9 milhões de toneladas na safra passada, com uma queda de 7,4%.
Como muitas contas não foram equacionadas - nem mesmo após a criação, pelo governo, de linhas especiais para a prorrogação do pagamento de dívidas, como o FAT-Giro Rural – houve forte restrição para novos créditos de custeio para a safra 2006/2007. Além disso, a perspectiva de uma grande safra de soja nos Estados Unidos e a manutenção do elevado nível de estoques no mercado internacional determinam preços baixos para a cultura no Brasil na próxima safra. Isso traz como conseqüência rentabilidade negativa para muitas regiões produtoras, em particular no Centro-Oeste.
Segundo a Agroconsult, além de Mato Grosso, a soja recuará em Goiás, onde a queda chegará a 17,7% e no Mato Grosso do Sul, 22,3%. Em outros estados, como na Bahia, a queda será de 19,5%, enquanto que em São Paulo, será de 14,5%. No Sul, onde as margens ainda se encontram próximas ao equilíbrio financeiro, as reduções serão mais tímidas, com 3,2% no Rio Grande do Sul e 3,8% no Paraná.
Áreas não plantadas de soja deverão migrar para o algodão, milho de alta tecnologia, arroz, cana-de-açúcar e pastagens, porém, a maior parte dessas áreas deverá ficar em pousio. Se consideradas condições normais de chuva e a repetição do baixo uso de tecnologia na safra, a expectativa é de uma colheita de 49 milhões de toneladas de soja (2006/2007), contra 52,9 milhões de toneladas na safra passada, com uma queda de 7,4%.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/249405/visualizar/
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