Trabalho escravo: 3 mil foram libertados em 2006
Na seqüência desse ranking nefasto, aparecem a Bahia e o Tocantins, com 529 e 455 trabalhadores libertados, respectivamente. Já Amazonas e Acre foram os que registraram menor número de trabalhadores em regime de escravidão: em cada um deles os fiscais do ministério libertaram oito pessoas. Em Rondônia não houve registro de trabalhador nessa condição.
De acordo com o coordenador do Grupo Especial de Fiscalização Móvel do ministério, responsável por apurar denúncias de trabalho escravo, caiu em cerca de mil o número de trabalhadores em regime análogo à escravidão, de 2005 para 2006.
Campos disse também que os fazendeiros ou empregadores que comprovadamente mantêm trabalhadores em regime análogo à escravidão podem responder a processo criminal. Eles são obrigados a pagar os salários correspondentes ao tempo de trabalho. Além disso, podem ter seus nomes incluídos por dois anos no cadastro conhecido como "lista suja", o que impede esses empregadores de conseguir linhas de crédito e incentivos fiscais de bancos públicos e de agências regionais de desenvolvimento.
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