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Internacional
Terça - 09 de Janeiro de 2007 às 23:24

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Ela tem bandeira, selos e passaportes próprios, uma pequena "nação" está à venda. Mas os compradores têm de ser avisados: tudo que você ganha no negócio é um forte marítimo da época da Segunda Guerra montado sobre duas torres de concreto no Mar do Norte. Uma imobiliária espanhola, colocou Sealand à venda por US$ 975 milhões, incluindo acomodações, escritórios, um gerador de energia e uma capela.

A ilha artificial que mais parece uma plataforma marítima foi construída pela Grã-Bretanha durante a Segunda Guerra Mundial, equipada com radar, armamento pesado e cerca de 200 militares vigiando o estuário do rio Tames, onde grandes e vulneráveis comboios de barcos eram organizados.

O governo britânico abandonou a ilha depois da guerra, e o major da reserva Paddy Roy Bates tomou posse e restaurou a estrutura, declarando-a o principado de Sealand (Terra do Mar) em 1967. Ele é conhecido como príncipe Roy. A família Bates criou e impõe as leis de Sealand, uma plataforma de 550 metros quadrados que fica cerca de 13 km da costa leste da Inglaterra, e sobreviveu a uma tentativa da Marinha Real de despejá-la.

A proclamação de soberania dos Bates foi posteriormente aceita por tribunais, e Sealand - que também tem seu próprio hino nacional e moeda - recebeu o reconhecimento de fato de alguns países europeus, mas não da Grã-Bretanha.

Roy, hoje com 85 anos, vive agora na Espanha e seu filho Michael, 54 anos, é o atual "chefe de Estado". Ele disse à BBC de Londres que sua família foi procurada por corretores imobiliários com clientes "que querem um pouco mais do que alguns imóveis. Eles querem autonomia". Michael sugeriu que Sealand, que tem oito quartos em cada uma de suas duas torres, poderia abrigar cassinos online ou bancos "offshore".





Fonte: AE/AP

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