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Fecomercio-SP: preços no varejo ficam estáveis em 2006
Os preços no comércio varejista da capital paulista apresentaram elevação de 0,16% em dezembro ante uma alta de 0,25% em novembro, conforme levantamento divulgado hoje pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). Em 2006, o Índice de Preços no Varejo (IPV) ficou praticamente estável, com variação positiva de 0,03%, em relação à alta de 2,52% de 2005.
Na análise por segmentos, a Fecomercio-SP destacou que as facilidades de parcelamento oferecidas pelas grandes redes foram decisivas para que os preços praticados pelos setores de Móveis e Decorações e de Material de Construção acumulassem no ano de 2006 avanços de, respectivamente, 5,78% e 1,79% em relação ao ano anterior. Na comparação entre dezembro e novembro, o primeiro grupo apresentou avanço de 2,07% e o segundo, de 0,51%.
Outro ponto de destaque da entidade foram os preços de Padarias. Segundo a Fecomercio-SP, a modificação na forma de venda do pão francês - por quilo e não mais por unidade - pode ter colaborado para que o grupo encerrasse o ano com elevação de 4,13% em seus preços, após alta de 1,36% em dezembro ante novembro.
Os grupos Relojoarias (10,13%), Floriculturas (8,26%) e Óticas (5,52%) também acumularam resultados positivos em 2006. No comparativo dezembro a novembro, os preços praticados pelos mesmos grupos tiveram variações de 1,01%, -0,58% e 0,37%, respectivamente.
Supermercados
Na outra ponta, o grupo Supermercados terminou 2006 com retração de 1,13% ante 2005. Conforme informou a Fecomercio-SP, foi um dos principais responsáveis pela manutenção do IPV em patamares comedidos, uma vez que a atividade não registrou variações significativas nos preços no decorrer do ano. No contraponto dezembro a novembro, o grupo apurou elevação de 0,39% nos preços.
No último mês de 2006, as principais altas foram verificadas em: Óleos (7,75%), Ovos (3,33%), Cereais (2,56%), Cafés e Chás (2,51%) e Verduras (2,32%). Registraram quedas: Frutas (-1,81%), Carnes Bovinas (-1,83%), Adoçantes (-2,14%), Aves (-4,82%) e Tubérculos (-6,16%).
De acordo com a Fecomercio-SP, a popularização de algumas tecnologias e a desvalorização do dólar frente ao real contribuíram para que Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos encerrassem 2006 com quedas de, respectivamente, 16,82% e 1,99%. Na comparação entre dezembro e novembro, as variações também foram negativas: 2,33% (Eletroeletrônicos) e 0,97% Eletrodomésticos).
O levantamento da entidade mostrou ainda que o grupo Feiras teve retração de 4,53% nos preços no acumulado de 2006, em relação a 2005. No contraponto dezembro a novembro, o recuo foi de 1,50%. Segundo a Fecomercio-SP, o resultado foi influenciado principalmente pela ausência de choques climáticos e os impactos durante as entressafras também foram mínimos.
Outros grupos que registraram queda nos preços em 2006 foram: Autopeças e Acessórios (-1,51%), CDs (-0,70%), Brinquedos (-0,20%) e Vestuário, Tecidos e Calçados (-0,05%). Na comparação entre dezembro e novembro, os preços praticados pelos mesmos grupos tiveram o seguinte comportamento: queda de 0,32% em Autopeças e Acessórios; recuo de 0,22% em CDs; variação negativa de 0,02% em Brinquedos; e alta de 0,63% em Vestuário, Tecidos e Calçados.
Expectativas
Na avaliação do presidente da Fecomercio-SP, Abram Szajman, a expectativa é de que o índice se mantenha nos patamares atuais, uma vez que o câmbio continua valorizado, o que favorece o controle da inflação. Para ele, apenas os produtos ligados ao agronegócio devem exercer alguma influência de alta sobre o IPV. "O excesso de chuvas, que afeta os produtos in natura, e a entressafra da cana-de-açúcar poderão pressionar um pouco os preços no varejo", afirmou, em comunicado à imprensa.
O IPV é apurado mensalmente pela Fecomercio-SP desde 1992. Os dados são coletados em cerca de 2 mil estabelecimentos comerciais no município de São Paulo, contemplando 21 segmentos varejistas.
Na análise por segmentos, a Fecomercio-SP destacou que as facilidades de parcelamento oferecidas pelas grandes redes foram decisivas para que os preços praticados pelos setores de Móveis e Decorações e de Material de Construção acumulassem no ano de 2006 avanços de, respectivamente, 5,78% e 1,79% em relação ao ano anterior. Na comparação entre dezembro e novembro, o primeiro grupo apresentou avanço de 2,07% e o segundo, de 0,51%.
Outro ponto de destaque da entidade foram os preços de Padarias. Segundo a Fecomercio-SP, a modificação na forma de venda do pão francês - por quilo e não mais por unidade - pode ter colaborado para que o grupo encerrasse o ano com elevação de 4,13% em seus preços, após alta de 1,36% em dezembro ante novembro.
Os grupos Relojoarias (10,13%), Floriculturas (8,26%) e Óticas (5,52%) também acumularam resultados positivos em 2006. No comparativo dezembro a novembro, os preços praticados pelos mesmos grupos tiveram variações de 1,01%, -0,58% e 0,37%, respectivamente.
Supermercados
Na outra ponta, o grupo Supermercados terminou 2006 com retração de 1,13% ante 2005. Conforme informou a Fecomercio-SP, foi um dos principais responsáveis pela manutenção do IPV em patamares comedidos, uma vez que a atividade não registrou variações significativas nos preços no decorrer do ano. No contraponto dezembro a novembro, o grupo apurou elevação de 0,39% nos preços.
No último mês de 2006, as principais altas foram verificadas em: Óleos (7,75%), Ovos (3,33%), Cereais (2,56%), Cafés e Chás (2,51%) e Verduras (2,32%). Registraram quedas: Frutas (-1,81%), Carnes Bovinas (-1,83%), Adoçantes (-2,14%), Aves (-4,82%) e Tubérculos (-6,16%).
De acordo com a Fecomercio-SP, a popularização de algumas tecnologias e a desvalorização do dólar frente ao real contribuíram para que Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos encerrassem 2006 com quedas de, respectivamente, 16,82% e 1,99%. Na comparação entre dezembro e novembro, as variações também foram negativas: 2,33% (Eletroeletrônicos) e 0,97% Eletrodomésticos).
O levantamento da entidade mostrou ainda que o grupo Feiras teve retração de 4,53% nos preços no acumulado de 2006, em relação a 2005. No contraponto dezembro a novembro, o recuo foi de 1,50%. Segundo a Fecomercio-SP, o resultado foi influenciado principalmente pela ausência de choques climáticos e os impactos durante as entressafras também foram mínimos.
Outros grupos que registraram queda nos preços em 2006 foram: Autopeças e Acessórios (-1,51%), CDs (-0,70%), Brinquedos (-0,20%) e Vestuário, Tecidos e Calçados (-0,05%). Na comparação entre dezembro e novembro, os preços praticados pelos mesmos grupos tiveram o seguinte comportamento: queda de 0,32% em Autopeças e Acessórios; recuo de 0,22% em CDs; variação negativa de 0,02% em Brinquedos; e alta de 0,63% em Vestuário, Tecidos e Calçados.
Expectativas
Na avaliação do presidente da Fecomercio-SP, Abram Szajman, a expectativa é de que o índice se mantenha nos patamares atuais, uma vez que o câmbio continua valorizado, o que favorece o controle da inflação. Para ele, apenas os produtos ligados ao agronegócio devem exercer alguma influência de alta sobre o IPV. "O excesso de chuvas, que afeta os produtos in natura, e a entressafra da cana-de-açúcar poderão pressionar um pouco os preços no varejo", afirmou, em comunicado à imprensa.
O IPV é apurado mensalmente pela Fecomercio-SP desde 1992. Os dados são coletados em cerca de 2 mil estabelecimentos comerciais no município de São Paulo, contemplando 21 segmentos varejistas.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/249542/visualizar/
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