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Tarso admite que base aliada poderá ter dois candidatos na Câmara
O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) reconheceu nesta terça-feira que a base aliada poderá ter dois nomes na disputa à presidência da Câmara, sem a retirada de uma das candidaturas de Aldo Rebelo (PC do B-SP) ou Arlindo Chinaglia (PT-SP). Segundo o ministro, os aliados estão em busca de candidatura única, mas, caso isso não seja possível, a base terá que administrar a disputa interna na Casa.
"Há um consenso entre os presidentes dos partidos da base aliada de que, no limite, pode se ter dois candidatos sem que haja ruptura. (...) Para nós, o governo, se tivermos dois candidatos da base, que esses dois candidatos somem 90% dos votos, não há nenhum problema, porque isso só garantiria que seria um presidente ou outro", disse.
Segundo o ministro, o acordo vai depender da decisão do PMDB de lançar candidato próprio --o que deve ser definido na tarde de hoje. "O problema é se surgir uma terceira candidatura que possa significar uma reedição daquele episódio da eleição do Severino. (...) Se aparecer um candidato que possa representar um perigo para a instituição, eu tenho certeza que isso criaria uma cultura de bom senso rapidamente para a unidade", afirmou.
Tarso disse que o terceiro candidato só poderá ameaçar a candidatura dos governistas se efetivamente representar perigo na disputa. "Se for um candidato que tiver dez, 15 votos, isso não é problema para o Aldo ou o Arlindo", ressaltou.
O ministro havia definido inicialmente o dia 20 de janeiro como prazo limite para que a base chegasse a um consenso em torno de um único nome. Agora, o ministro reconhece que a dupla candidatura pode ganhar força sem a união da base. "O ideal seria [um acordo] até o final de semana pois teríamos uma visão da contabilidade dos votos de cada candidato."
Tarso se reuniu na noite desta segunda-feira com os presidentes de partidos da base aliada para discutir a sucessão no comando da Câmara. No encontro, o ministro não conseguiu um consenso sobre a disputa à presidência da Câmara.
PMDB
O ministro afirmou que o presidente do PMDB, Michel Temer (SP), assegurou durante o encontro que o partido não vai lançar candidato próprio. "O presidente do PMDB disse ontem que o partido não lançará candidato", afirmou Tarso.
A interlocutores, Temer vem afirmando que a bancada peemedebista está dividida entre Aldo e Chinaglia. Na avaliação dele, é tarde demais para o partido lançar candidatura própria minando as articulações da bancada --já conhecida pela divisão interna que marca o PMDB.
"Há um consenso entre os presidentes dos partidos da base aliada de que, no limite, pode se ter dois candidatos sem que haja ruptura. (...) Para nós, o governo, se tivermos dois candidatos da base, que esses dois candidatos somem 90% dos votos, não há nenhum problema, porque isso só garantiria que seria um presidente ou outro", disse.
Segundo o ministro, o acordo vai depender da decisão do PMDB de lançar candidato próprio --o que deve ser definido na tarde de hoje. "O problema é se surgir uma terceira candidatura que possa significar uma reedição daquele episódio da eleição do Severino. (...) Se aparecer um candidato que possa representar um perigo para a instituição, eu tenho certeza que isso criaria uma cultura de bom senso rapidamente para a unidade", afirmou.
Tarso disse que o terceiro candidato só poderá ameaçar a candidatura dos governistas se efetivamente representar perigo na disputa. "Se for um candidato que tiver dez, 15 votos, isso não é problema para o Aldo ou o Arlindo", ressaltou.
O ministro havia definido inicialmente o dia 20 de janeiro como prazo limite para que a base chegasse a um consenso em torno de um único nome. Agora, o ministro reconhece que a dupla candidatura pode ganhar força sem a união da base. "O ideal seria [um acordo] até o final de semana pois teríamos uma visão da contabilidade dos votos de cada candidato."
Tarso se reuniu na noite desta segunda-feira com os presidentes de partidos da base aliada para discutir a sucessão no comando da Câmara. No encontro, o ministro não conseguiu um consenso sobre a disputa à presidência da Câmara.
PMDB
O ministro afirmou que o presidente do PMDB, Michel Temer (SP), assegurou durante o encontro que o partido não vai lançar candidato próprio. "O presidente do PMDB disse ontem que o partido não lançará candidato", afirmou Tarso.
A interlocutores, Temer vem afirmando que a bancada peemedebista está dividida entre Aldo e Chinaglia. Na avaliação dele, é tarde demais para o partido lançar candidatura própria minando as articulações da bancada --já conhecida pela divisão interna que marca o PMDB.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/249594/visualizar/
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