Repórter News - reporternews.com.br
Genro: decisão do PMDB pode influenciar outros partidos
O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, disse que a reunião de hoje da bancada do PMDB para definir o seu apoio entre os candidatos à presidência da Câmara deve influenciar os demais partidos. Ele citou que o PMDB é o maior partido da Câmara e, na interpretação legal e histórica teria o direito de indicar o presidente da Casa é importantíssimo para a coalizão. Genro relatou que o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), lhe disse "de maneira clara" que o PMDB não apresentará um terceiro nome para a disputa, como sugerem parlamentares descontentes com as duas opções - Aldo Rebelo (PCdoB-SP), candidato à reeleição e Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Genro não quis confirmar, e nem desmentir o placar de 70% da preferência pelo nome do candidato Chinaglia, no levantamento apresentado na reunião de ontem à noite com os presidentes dos partidos. "Eu não vou desmentir nem confirmar essa assertiva, porque ela vem de presidentes de partidos", disse. "Cada partido fez uma avaliação que não estou autorizado a divulgar, mostrando o número de votos que cada candidato teria, o que fez efetivamente a discussão avançar", acrescentou.
O ministro disse que o governo não quer ser atingido novamente pelo que chamou de "síndrome Severino", numa referência ao ex-deputado Severino Cavalcanti, ex-líder do baixo clero, que surpreendeu o governo, em 2005, ao vencer a disputa pelo comando da Câmara. "A questão prioritária da coalizão é eleger o presidente (da Câmara). Se tiver um terceiro candidato, pode ocorrer a síndrome Severino", disse. Ele ponderou que não estava fazendo ataque pessoal a Severino. "Estou apenas dizendo que a forma com que ele foi eleito determinou uma profunda instabilidade interna na instituição e na relação do Executivo com o Legislativo".
Tarso Genro disse também que a candidatura de Arlindo Chinaglia não representa a influência do ex-ministro José Dirceu, como apontou ontem o deputado Raul Jungmann (PPS-PE). "Não há nenhuma relação do Chinaglia com qualquer facção específica do partido. Tanto é verdade que a indicação do Arlindo foi feita numa reunião do partido e por unanimidade", disse.
Para Tarso Genro, o ideal seria que o candidato à Câmara já estivesse definido, o que para ele pode ocorrer no final de semana, ou em plenário. "Não temos ilusão de que a coalizão estará sempre junta, que votará 100%, de maneira integrada. Agora, temos condições politicamente para preparar a coalizão para chegar dia 22 (prazo dado pelo presidente para definição da candidatura única) e dizer que ela tem um programa mínimo de apoio ao governo", concluiu.
Genro não quis confirmar, e nem desmentir o placar de 70% da preferência pelo nome do candidato Chinaglia, no levantamento apresentado na reunião de ontem à noite com os presidentes dos partidos. "Eu não vou desmentir nem confirmar essa assertiva, porque ela vem de presidentes de partidos", disse. "Cada partido fez uma avaliação que não estou autorizado a divulgar, mostrando o número de votos que cada candidato teria, o que fez efetivamente a discussão avançar", acrescentou.
O ministro disse que o governo não quer ser atingido novamente pelo que chamou de "síndrome Severino", numa referência ao ex-deputado Severino Cavalcanti, ex-líder do baixo clero, que surpreendeu o governo, em 2005, ao vencer a disputa pelo comando da Câmara. "A questão prioritária da coalizão é eleger o presidente (da Câmara). Se tiver um terceiro candidato, pode ocorrer a síndrome Severino", disse. Ele ponderou que não estava fazendo ataque pessoal a Severino. "Estou apenas dizendo que a forma com que ele foi eleito determinou uma profunda instabilidade interna na instituição e na relação do Executivo com o Legislativo".
Tarso Genro disse também que a candidatura de Arlindo Chinaglia não representa a influência do ex-ministro José Dirceu, como apontou ontem o deputado Raul Jungmann (PPS-PE). "Não há nenhuma relação do Chinaglia com qualquer facção específica do partido. Tanto é verdade que a indicação do Arlindo foi feita numa reunião do partido e por unanimidade", disse.
Para Tarso Genro, o ideal seria que o candidato à Câmara já estivesse definido, o que para ele pode ocorrer no final de semana, ou em plenário. "Não temos ilusão de que a coalizão estará sempre junta, que votará 100%, de maneira integrada. Agora, temos condições politicamente para preparar a coalizão para chegar dia 22 (prazo dado pelo presidente para definição da candidatura única) e dizer que ela tem um programa mínimo de apoio ao governo", concluiu.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/249628/visualizar/
Comentários